Mãe Que Chora
Espera o barulho da chave na fechadura
A mãe só dorme se a filha estiver segura
Já é bem tarde, a realidade nos persegue
Táxi não para, sempre para a viatura
As estatísticas revelam e ninguém pode negar
O Brasil mata mais pretos que em qualquer outro lugar
Seguem nos encarcerando, amontoados numa jaula
Dizem pras famílias que é pra ressocializar
Não chora mãe, não chora
Jah vê seu oculto e reserva sua glória
Não chora mãe, não chora
Erga sua cabeça, chegará o dia da vitória
Sistema mata jovem todo dia
A mãe que chora grande perda da família
Pelo sistema que oprime escraviza
A Babilônia segue em pleno exercício de covardia
2006, o Estado inicia sua matança
Aos jovens negros, a favor da vingança
Num verdadeiro jogo de cartas marcadas
A maior chacina urbana que jamais sairá da lembrança
Reagindo aos ataques do PCC e do estado, se inicia
O coletivo Mães de Maio, para interceder como Marias
Contra toda violência institucional e policial
Sofridas pelos jovens, negros, índios todos os dias
Partindo do princípio de apoio a mães, numa lição de afeto
Considerando revolução através do amor em sua essência
Rodas de conversas para estimular o conhecimento
Aquilombando os tempos, nos verdadeiros atos de resistência
E tudo o que acontece está fora do normal
Esgotados dentro dessa pirâmide social
Onde preto e respeito são palavras rivais
Deturpados e julgados pelas redes sociais
Elas tem medo e choram sem nenhuma garantia
A vida com certeza não se estima em quantia
E pede a Jah Jah paciência pra viver
Pra nesse caminho outra história escrever
Não! Não chora mãe, não chora
Jah vê seu oculto e reserva sua glória
Não chora mãe, não chora
Erga sua cabeça, chegará chegar sua vitória
Sistema mata jovem todo dia
A mãe que chora grande perda da família
Pelo sistema que oprime escraviza
A Babilônia segue em pleno exercício de covardia
Todas as associações criadas, em auxílio a Mãe que Chora
Secam suas lágrimas com um pouco de amor
Oferecem atendimento rápido e gratuito
Para que essas Mães reajam
E para amenizar um pouco tamanha dor
E a Mãe que um dia chorou, hoje se exalte
Brilhe e resgate seu ancestral em união e estima
Para que futuras gerações não vivam por esses caminhos
Vivendo e fortificando em si próprio o verdadeiro ensinamento
Pois um dia, a mãe que chorou, com honras se levantará
A mãe só dorme se a filha estiver segura
Já é bem tarde, a realidade nos persegue
Táxi não para, sempre para a viatura
As estatísticas revelam e ninguém pode negar
O Brasil mata mais pretos que em qualquer outro lugar
Seguem nos encarcerando, amontoados numa jaula
Dizem pras famílias que é pra ressocializar
Não chora mãe, não chora
Jah vê seu oculto e reserva sua glória
Não chora mãe, não chora
Erga sua cabeça, chegará o dia da vitória
Sistema mata jovem todo dia
A mãe que chora grande perda da família
Pelo sistema que oprime escraviza
A Babilônia segue em pleno exercício de covardia
2006, o Estado inicia sua matança
Aos jovens negros, a favor da vingança
Num verdadeiro jogo de cartas marcadas
A maior chacina urbana que jamais sairá da lembrança
Reagindo aos ataques do PCC e do estado, se inicia
O coletivo Mães de Maio, para interceder como Marias
Contra toda violência institucional e policial
Sofridas pelos jovens, negros, índios todos os dias
Partindo do princípio de apoio a mães, numa lição de afeto
Considerando revolução através do amor em sua essência
Rodas de conversas para estimular o conhecimento
Aquilombando os tempos, nos verdadeiros atos de resistência
E tudo o que acontece está fora do normal
Esgotados dentro dessa pirâmide social
Onde preto e respeito são palavras rivais
Deturpados e julgados pelas redes sociais
Elas tem medo e choram sem nenhuma garantia
A vida com certeza não se estima em quantia
E pede a Jah Jah paciência pra viver
Pra nesse caminho outra história escrever
Não! Não chora mãe, não chora
Jah vê seu oculto e reserva sua glória
Não chora mãe, não chora
Erga sua cabeça, chegará chegar sua vitória
Sistema mata jovem todo dia
A mãe que chora grande perda da família
Pelo sistema que oprime escraviza
A Babilônia segue em pleno exercício de covardia
Todas as associações criadas, em auxílio a Mãe que Chora
Secam suas lágrimas com um pouco de amor
Oferecem atendimento rápido e gratuito
Para que essas Mães reajam
E para amenizar um pouco tamanha dor
E a Mãe que um dia chorou, hoje se exalte
Brilhe e resgate seu ancestral em união e estima
Para que futuras gerações não vivam por esses caminhos
Vivendo e fortificando em si próprio o verdadeiro ensinamento
Pois um dia, a mãe que chorou, com honras se levantará
Credits
Writer(s): Steven Gibbs, Regiane Cordeiro, Carol Afreekana, Sistah Mari
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