João Guloso
João Guloso
Era magro como vara
Mas tinha um olho gordo
Que comia por mil vacas
Só escolhia
Os seus livros pela capa
Os amigos pela cara
E a dança pela saia
Tão vaidoso
Perfumado e bem vestido
Penteado no estilo
Era um lindo dançarino
Mas ao amor
João nasceu com alergia
Seu disfarce escondia
Um lobo em pele de menino
Ai João
Se a vista adormecesse
E tudo escurecesse
Pra que serviria o espelho?
Qual preço teria o ouro?
Com quem você dançaria
Se já não pudesse mais ver o outro?
Ai João
Percorra sua consciência
Ou busque um novo oculista
Amor à primeira vista
É invenção de cinema e revista
Até que um dia
Por incrível que pareça
Uma jaca gigantesca
Caiu bem na sua cabeça
E na cegueira
Nem das horas mais sabia
Sem disfarce a agonia
Vinha dia e noite
Vinha noite e dia
E a cada passo
Cego indo num deserto
De areia movediça
Engolindo o próprio ego
Só não morreu
Porque na altura do nariz
Foi puxado pelas tranças
Do amor de Beatriz
Ai João,
Se a vista despertasse
E tudo clareasse
Pra que serviria o espelho?
Qual preço teria o ouro?
Com ela você ficaria
Se agora pudesse enxergar o outro?
Ai João,
Percorra sua consciência
E caso tropece, persista!
O amor nasce da convivência
E só acontece à milésima vista
Era magro como vara
Mas tinha um olho gordo
Que comia por mil vacas
Só escolhia
Os seus livros pela capa
Os amigos pela cara
E a dança pela saia
Tão vaidoso
Perfumado e bem vestido
Penteado no estilo
Era um lindo dançarino
Mas ao amor
João nasceu com alergia
Seu disfarce escondia
Um lobo em pele de menino
Ai João
Se a vista adormecesse
E tudo escurecesse
Pra que serviria o espelho?
Qual preço teria o ouro?
Com quem você dançaria
Se já não pudesse mais ver o outro?
Ai João
Percorra sua consciência
Ou busque um novo oculista
Amor à primeira vista
É invenção de cinema e revista
Até que um dia
Por incrível que pareça
Uma jaca gigantesca
Caiu bem na sua cabeça
E na cegueira
Nem das horas mais sabia
Sem disfarce a agonia
Vinha dia e noite
Vinha noite e dia
E a cada passo
Cego indo num deserto
De areia movediça
Engolindo o próprio ego
Só não morreu
Porque na altura do nariz
Foi puxado pelas tranças
Do amor de Beatriz
Ai João,
Se a vista despertasse
E tudo clareasse
Pra que serviria o espelho?
Qual preço teria o ouro?
Com ela você ficaria
Se agora pudesse enxergar o outro?
Ai João,
Percorra sua consciência
E caso tropece, persista!
O amor nasce da convivência
E só acontece à milésima vista
Credits
Writer(s): Duda
Lyrics powered by www.musixmatch.com
Link
© 2024 All rights reserved. Rockol.com S.r.l. Website image policy
Rockol
- Rockol only uses images and photos made available for promotional purposes (“for press use”) by record companies, artist managements and p.r. agencies.
- Said images are used to exert a right to report and a finality of the criticism, in a degraded mode compliant to copyright laws, and exclusively inclosed in our own informative content.
- Only non-exclusive images addressed to newspaper use and, in general, copyright-free are accepted.
- Live photos are published when licensed by photographers whose copyright is quoted.
- Rockol is available to pay the right holder a fair fee should a published image’s author be unknown at the time of publishing.
Feedback
Please immediately report the presence of images possibly not compliant with the above cases so as to quickly verify an improper use: where confirmed, we would immediately proceed to their removal.