Noite À Noite

Já vivo enterrado na noite
E sei que ela é parte de mim
Não tenho motivos sobrando pra dormir

Vivo de festa em festa
Eu faço a fossa chegar a seu fim
Vou revirando as ruas
Lua distante que nunca quer ir

Depois, um café lá no bar
Bem, nova noite ainda há de vir
Desperto e os raios do sol vem me cobrir

Guardo perfume das noites
Flores dos bares da vida
E a rotina boêmia é sempre assim

Mesa de muita conversa
Ou de pouca pressa, de muito cetim
Bocas pintando o sete balançam quadris

Muitos olhares trocados
Suspiros bordados nos lábios de mel
E o veneno, o fel são pedaços de mim

De volta a rotina boêmia
Bares da vida, qualquer cabaré
Um laço me prende ao pescoço, ato de fé

Sou marginal por costume
Parte de lua qualquer
Mas, para mim, toda noite é sempre mulher

Sou marginal por costume
Parte de lua qualquer
Mas, para mim, toda noite é sempre mulher



Credits
Writer(s): Heitor Henrique Almeida De Araujo
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