Bons Espíritos

Me desculpem bons espíritos, pelos meus pensamentos negativos
Porém, sei sou um rapaz que caminhará rumo à paz
Mas não se engane incertezas não são válidas por aqui
Criamos cascas que são duro, que são duro de cair
O corpo está fechado para o mau, a trilha é longa e brilha
A noite penso na vida, tentação grita e nada faz sentido!
E nada faz sentido...

No fundo da alma há estrelas
Do labirinto não podemos vê-las
No fundo da alma há estrelas
Do labirinto não podemos vê-las

Respiro o ar impuro e pixo o muro
E vou... E vou... E vou...
A cidade, os disfarce eu conheço em toda parte
A verdade depende da necessidade de quem tem uma vida pra viver
Um caminho pra escolher, convivendo com o concreto até enrijecer
Eu vou dizendo, concretizando os afetos manifestos em cimento
O pensamento é o que liberto da selva de asfalto-acontecimento
Eu vou vivendo elaborando desafetos nos meus versos em silêncio
O movimento é contratempo, breve o momento, eterno o sentimento
Compreendendo, em cada resto de universo desconexo eu aprendo
O sofrimento, morrendo gênio descoberto atrapalhando o pavimento
Resto de ninguém?! Herdeiro de quem?
Somente a rua e a busca do vintém
O abuso segue além
Acuso eu sei que tem
Construo o mundo pro que vem
Pra ver se fica tudo bem
O abuso segue além
Acuso eu sei que tem
Construo o mundo pro que vem
Pra ver se fica tudo bem!

Discuto o prazer com Sêneca e Epicuro
Mesmo assim eu não me curo
Eu não me curo!
Percebo que agora é minha vez
Ser tudo ou nada outra vez
Percebo que agora é minha vez
Ser tudo ou nada outra vez...



Credits
Writer(s): Caique Benedetti, Caue Gaal, Gabriel Lessa, Lucas Trentin, Matheus Riezu, Rodrigo Karrer
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