Exílio E Paraíso

Eu queria ser, o ser de outro alguém
E o perigo é não ser mais ninguém
Estrada estreita, a vereda do amor
Mas que descamba no infinito
Onde meu grito vira sussurro

Onde o abajur deslumbra quem se oculta
Na penumbra e murmura boleros
Paz de violão que o coração
Disparando em mim, ai, contradiz

Estrada estranha, a vereda do amor
Luas e lírios, onde piso
Onde o exílio e o paraíso são quase uma coisa só
Onde a crueldade é dó, e o retorno é o degredo

Giro no baile perdido dos meus 15 anos
Vem a mulher de vermelho e encantos ciganos
Violar meu segredo

Giro no baile perdido dos meus 15 anos
Vem a mulher de vermelho e encantos ciganos
Violar meu segredo

Ao olhar no espelho, há amores tais
Que o par só vê um, ninguém mais



Credits
Writer(s): Aldir Blanc Mendes, Carlos Althier De Souza Lemos Escobar
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