Versão D'Omo (777)

Sou mais um homo que agora sabe como e o que fazer
Versos oníricos do ontem, o vilão voltou
Fazendo grana igual o Rodrigo e guardando os troco
E de quebra logo quebro a tua cara
E a cara de quem me ouve há muito tempo, mas não acreditou
Nos ouvidos e paredes deixo a minha tag
Viado poderoso, chame de One Punch Fag
O meu medo é da polícia e de morrer pobre
Enquanto o teu é de que um LGBT te pegue
Ouvir Quebrada Queer não te faz menos cuzão
Me colocar na tua playlist não é inclusão
Inclusive, isso aqui é uma tomada de espaço
Não tô pedindo licença, anota: vim pra causar confusão
Mais sujo que nunca, podre, tô cuspindo vermes
Na batalha com as mona eu tô cuspindo em vermes
A cena é uma comédia triste, mas eu tô chegando
Raphael longe do mic é Renato sem Hermes

Bixa, se olha no espelho, percebe sua corporalidade
Uma pessoa babar ovo pro seu disco
É a mesma coisa que quem vai querer bater uma pra você
Até ficar um pau babão no banheirão, sabe?
Uma pessoa babar ovo pro seu disco
Não vai garantir que na vida social dela
Nas coisas que ela faça
Ela vai querer que você esteja envolvido, sabe?
Porque cê acha que não estourou
Como você deveria ter estourado ainda?

O vilão órfão de vilania agora tá sonhando
Vendendo as pedras no caminho e olhando pra cima
Versando toda a injúria que no fim tá acumulando
Eu resisto e igual El Niño chego e mudo o clima
Digerindo a feijoada de carne humana
Fodendo vendo metflix adiciono na lista
E quando encho a minha boca de rima sai grana
Soa fútil dependendo do ponto de vista
Versão d'omo 777 e avançando
Não sou barato nessa porra, eu sou gourmet
Portas de armários eu tô arrombando
Fora delas tem de tudo pra dar e comer
Eu sou o viado mais escroto dessa cena
É preciso criatividade pra me deixar ofendido
E se gosta da minha rima obscena
Aproveita porque logo vão me chamar de vendido



Credits
Writer(s): Rahael Caldeira
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