A Teologia da Violência
Não deixe cair a arma, logo após que você acabar de usá-la
Segure-a com o horror tradicional
Da raiva que enforca o homem puro
A corrente de ar causada pelo furo da bala
Arrasta o reflexo de sociedade estável adentro
Há um dia inteiro de porradas e chutes
Quando um olhar se juntar ao cuspe
É porque a intolerância tá no DNA
Dá náusea aguentar os fantasmas brancos de mãos sangrando
Dançando com a consciência quieta da nossa árvore genealógica
A violência é hereditária?
Ela é transmitida como doença pelos portadores de armas?
Televisores, revólveres apontados, resolvem interferir nas opiniões
Com porções de novas opções
Primeira epístola a vossos funcionários
Policiais, senhores não
Usam uniformes nem dão ponto final nos cidadãos
O Charles Lynch, antigo e atual
E todos manos, minas e monas
Como num cartão postal
A imagem na angústia latente acompanha
O coral de choros abafado empurra
A marcha de soldados no baile de máscaras
De gás lacrimogêneo ao gosto dos anjos
Mãe, pai e filho e com o espírito eu canto
A maldita família nuclear prestes a explodir
Num poderoso horário nobre
Em casa, nos bares, nas ruas aonde conseguir ir
Com seu resto sendo colado em outdoors
Muros de escolas, pôsters e merchandisings televisivos
Ninguém se comoverá com os gemidos
São todos cúmplices do crime cometido
Do próprio Judas que é malhado de sábado
Sem vítima não há procedimento
E o policial exerce bem sua fala, quando não diz nada
E institucionaliza o linchamento
Entrando no elenco dos espancadores
Com tendência a considerar que o prazer
É a justiça individual e imediata
É a finalidade da vida
E o repórter cobre tudo bem de perto
Como uma mosca impotente saindo da boca da vítima
Se coloque no lugar da pinhata
No fim das pauladas brutalmente fotografada
E sendo expostas como aviso
E disseminando a violência de quem recebe
Gratuitamente confundido
Pelos nossos celulares assistimos a violência psicológica
Dentro dos nossos lares
Deliciando-se com sangue nos olhos
Até sermos nós, os próximos a serem devorados
Pelos telespectadores famintos por este espetáculo
Segure-a com o horror tradicional
Da raiva que enforca o homem puro
A corrente de ar causada pelo furo da bala
Arrasta o reflexo de sociedade estável adentro
Há um dia inteiro de porradas e chutes
Quando um olhar se juntar ao cuspe
É porque a intolerância tá no DNA
Dá náusea aguentar os fantasmas brancos de mãos sangrando
Dançando com a consciência quieta da nossa árvore genealógica
A violência é hereditária?
Ela é transmitida como doença pelos portadores de armas?
Televisores, revólveres apontados, resolvem interferir nas opiniões
Com porções de novas opções
Primeira epístola a vossos funcionários
Policiais, senhores não
Usam uniformes nem dão ponto final nos cidadãos
O Charles Lynch, antigo e atual
E todos manos, minas e monas
Como num cartão postal
A imagem na angústia latente acompanha
O coral de choros abafado empurra
A marcha de soldados no baile de máscaras
De gás lacrimogêneo ao gosto dos anjos
Mãe, pai e filho e com o espírito eu canto
A maldita família nuclear prestes a explodir
Num poderoso horário nobre
Em casa, nos bares, nas ruas aonde conseguir ir
Com seu resto sendo colado em outdoors
Muros de escolas, pôsters e merchandisings televisivos
Ninguém se comoverá com os gemidos
São todos cúmplices do crime cometido
Do próprio Judas que é malhado de sábado
Sem vítima não há procedimento
E o policial exerce bem sua fala, quando não diz nada
E institucionaliza o linchamento
Entrando no elenco dos espancadores
Com tendência a considerar que o prazer
É a justiça individual e imediata
É a finalidade da vida
E o repórter cobre tudo bem de perto
Como uma mosca impotente saindo da boca da vítima
Se coloque no lugar da pinhata
No fim das pauladas brutalmente fotografada
E sendo expostas como aviso
E disseminando a violência de quem recebe
Gratuitamente confundido
Pelos nossos celulares assistimos a violência psicológica
Dentro dos nossos lares
Deliciando-se com sangue nos olhos
Até sermos nós, os próximos a serem devorados
Pelos telespectadores famintos por este espetáculo
Credits
Writer(s): Romario Menezes De Oliveira Junior, Edgar Pereira Da Silva, Carlos Trilha Muller
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