Cello Dante feat. Fernando Vaz, Nícolas Madalena, Renato Alves, Ricardo Ponte & Vini Pires -
A Sombra e a Flor
Espaço Mágico
Silêncio
Num claro instante em que se perdeu
Para ver doces mãos
A dançarem um tempo infinito
A riscarem uns versos no céu
Nem tava lá
Quando parou pra ver a moça dançar
Aprendeu com os deuses
E dos olhos fez brotar a vida
E do gesto, o amor que se refez
São fantasmas nas ruas
São fantasmas nas casas
Ocupando as ruínas
Que algum rei deixou
Não nas obras de arte
Nem nos altivos feitos
Mas nos simples trejeitos
Nos lugares comuns
Onde quer que se movam
As mãos, os olhos vão atrás
Onde a mente se encontra mais
Onde faz o amor surgir
Onde se deixa a dor cair
Onde se deixa o mal em si
Longe alma voou dali
No céu que ali parou
Estranho assim ficou quando tão perto viu
Há crianças fartas, pouco pão
Há papoulas nos jardins das ruas
Há um povo que esqueceu de ser
Tais doces mãos
A gotejar no céu, tão fortes cores
A dizer o que as palavras calam
Como Pollock a lembrar os loucos
Como o éter a trazer o gozo
São fantasmas nas ruas
São fantasmas nas casas
Ocupando as ruínas
Que algum rei deixou
Não nas obras de arte
Nem nos altivos feitos
Mas nos simples trejeitos
Nos lugares comuns
Onde quer que se movam
As mãos, os olhos vão atrás
Onde a mente se encontra mais
Onde surge o amor
Onde se deixa a dor cair
Onde se deixa o mal em si
Longe alma voou dali
No céu que ali parou
Onde quer que se fale
Onde quer que se ande
Onde se finda um instante
Onde o amor inda vale
Onde nunca desabe
Onde nunca se espante
Onde os livros na estante
Cujo as letras não falem
Estranho assim ficou
Num claro instante em que se perdeu
Para ver doces mãos
A dançarem um tempo infinito
A riscarem uns versos no céu
Nem tava lá
Quando parou pra ver a moça dançar
Aprendeu com os deuses
E dos olhos fez brotar a vida
E do gesto, o amor que se refez
São fantasmas nas ruas
São fantasmas nas casas
Ocupando as ruínas
Que algum rei deixou
Não nas obras de arte
Nem nos altivos feitos
Mas nos simples trejeitos
Nos lugares comuns
Onde quer que se movam
As mãos, os olhos vão atrás
Onde a mente se encontra mais
Onde faz o amor surgir
Onde se deixa a dor cair
Onde se deixa o mal em si
Longe alma voou dali
No céu que ali parou
Estranho assim ficou quando tão perto viu
Há crianças fartas, pouco pão
Há papoulas nos jardins das ruas
Há um povo que esqueceu de ser
Tais doces mãos
A gotejar no céu, tão fortes cores
A dizer o que as palavras calam
Como Pollock a lembrar os loucos
Como o éter a trazer o gozo
São fantasmas nas ruas
São fantasmas nas casas
Ocupando as ruínas
Que algum rei deixou
Não nas obras de arte
Nem nos altivos feitos
Mas nos simples trejeitos
Nos lugares comuns
Onde quer que se movam
As mãos, os olhos vão atrás
Onde a mente se encontra mais
Onde surge o amor
Onde se deixa a dor cair
Onde se deixa o mal em si
Longe alma voou dali
No céu que ali parou
Onde quer que se fale
Onde quer que se ande
Onde se finda um instante
Onde o amor inda vale
Onde nunca desabe
Onde nunca se espante
Onde os livros na estante
Cujo as letras não falem
Estranho assim ficou
Credits
Writer(s): Marcelo Ramalho
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