Nas Varandas da Saudade

Nas varandas da saudade
Este mate é mais comprido
E o silêncio é tão denso
Que até fere os ouvidos

Tem um cusco enrodilhado
Dormindo de olhos abertos
Feito a ausência-presente
De quem longe está por perto

Uma cadeira vazia
Na varanda da saudade
Deixa falando sozinho
Pela falta da metade

Umas lembranças pastando
Neste potreiro da frente
E cercas que não atacam
Os devaneios da gente

Existem muitas varandas
Cada qual com a sua saudade
Tem muito amor sem metade
Tem muita flor sem espinho
E tantos mates sozinho

Nas varandas da saudade

Tem muito amor sem metade
Tem muita flor sem espinhos
E tantos mates sozinhos
Nas varandas da saudade

Uma cadeira vazia
Na varanda da saudade
Deixa falando sozinho
Pela falta da metade

Umas lembranças pastando
Neste potreiro da frente
E cercas que não atacam
Os devaneios da gente

Existem muitas varandas
Cada qual com a sua saudade
Tem muito amor sem metade
Tem muita flor sem espinho
E tantos mates sozinho

Nas varandas da saudade

Tem muito amor sem metade
Tem muita flor sem espinhos
E tantos mates sozinhos
Nas varandas da saudade



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