Automático

Antigamente eu acordava
E o meu coração batia
O meu pulmão respirava
A minha boca se abria e comia
O que quisesse
O que viesse
E era tudo automático
Tão prático

Enquanto isso eu vivia despreocupado
Abria a porta, subia a escada
Via filme na TV, pensava em você
Discutia
O que quisesse
O que viesse
E era tudo automático
Tão prático

Agora é diferente
Eu ando olhando pra frente
E empurrando o coração
Num vagão de trem
Se eu distraio o ar não vem

Coração tem que dar corda
Se eu não vigio, transborda
Coração não tem ladrão
Bate seco e sem noção

E de manhã eu abro os olhos com as mãos
Pesados como janelas antigas
Espanto as teias
Limpo as areias
Ainda bem que não existem mais coisas feias



Credits
Writer(s): Suely Maria Brigieiro Mesquita, Glauco Lourenco
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