Pelos Públicos
PELOS PÚBLICOS
Música Glauco Lourenço, letra Suely Mesquita
Há pelos escondidos
Pelos cantos dos corpos
Há corpos que escondem áreas nuas
Onde havia pelos antes
Há pelos arrancados, cortados, pintados
Raspados, derretidos com químicas inacreditáveis
Que pinicam a pele
Pelos que incomodam
Às mulheres
Mais que aos homens
Há pelos considerados quase infames
Há pelos considerados quase infames
Mal-amados
Rejeitados
Combatidos
Repelidos
Destruídos
Pelos órfãos
Renegados
Que pinicam a pele
Pelos que incomodam
Às mulheres
Mais que aos homens
Há pelos considerados quase infames
Há pelos considerados quase infames
Mas há também
Pelos públicos
Geralmente pendurados nas caras
Dos barbudos
E no corpo orgulhoso
De homens peludos
Há pelos até obrigatórios
Como os que vestem as cabeças
De qualquer pessoa
Felizarda por portá-los
Há pelos de cores certas
E os de cores erradas
Devem ser tingidos de outra cor
Pra não entregar seu portador
Ao desprezo da comunidade
Ao desprezo da comunidade
Que pinicam a pele
Pelos que incomodam
Às mulheres
Mais que aos homens
Há pelos considerados quase infames
Há pelos considerados quase infames
E eu acho incrível
A importância
Que se dá a isso
Música Glauco Lourenço, letra Suely Mesquita
Há pelos escondidos
Pelos cantos dos corpos
Há corpos que escondem áreas nuas
Onde havia pelos antes
Há pelos arrancados, cortados, pintados
Raspados, derretidos com químicas inacreditáveis
Que pinicam a pele
Pelos que incomodam
Às mulheres
Mais que aos homens
Há pelos considerados quase infames
Há pelos considerados quase infames
Mal-amados
Rejeitados
Combatidos
Repelidos
Destruídos
Pelos órfãos
Renegados
Que pinicam a pele
Pelos que incomodam
Às mulheres
Mais que aos homens
Há pelos considerados quase infames
Há pelos considerados quase infames
Mas há também
Pelos públicos
Geralmente pendurados nas caras
Dos barbudos
E no corpo orgulhoso
De homens peludos
Há pelos até obrigatórios
Como os que vestem as cabeças
De qualquer pessoa
Felizarda por portá-los
Há pelos de cores certas
E os de cores erradas
Devem ser tingidos de outra cor
Pra não entregar seu portador
Ao desprezo da comunidade
Ao desprezo da comunidade
Que pinicam a pele
Pelos que incomodam
Às mulheres
Mais que aos homens
Há pelos considerados quase infames
Há pelos considerados quase infames
E eu acho incrível
A importância
Que se dá a isso
Credits
Writer(s): Glauco Lourenço, Suely Mesquita
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