Num Horizonte de Espera

Dos pôr de sóis que guardo nas retinas
Apartei um pra entregar a ti
Estava tarde a adorar lonjuras
Segredando juras ao rio Ibicuí

Das noites claras, eu guardei a prata
Das corticeiras, a mais bela flor
Roubei um verso com a mais xucra rima
De uma obra prima de algum bajador

Roubei um verso com a mais xucra rima
De uma obra prima de algum bajador
De uma obra prima de algum bajador

Matiei solito nas manhãs de julho
Contei domingos, esperei em vão
Segui teu rastro além das coxilhas
Pisando flechilhas noutra direção

Segui teu rastro além das coxilhas
Pisando flechilhas noutra direção
Segui teu rastro além das coxilhas
Pisando flechilhas noutra direção
Pisando flechilhas noutra direção

Quem sabe a tarde não era tão bela
Quem sabe a prata não tinha valor
Talvez as rimas do verso roubado
Não tenham rimado com saudade e amor

Mas tenho trunfo da fiel guitarra
Para ausências que virão depois
Cantigas novas que lembram remansos
E a sombra do rancho pra um mate a dois

Cantigas novas que lembram remansos
E a sombra do rancho pra um mate a dois
E a sombra do rancho pra um mate a dois

Matiei solito nas manhãs de julho
Contei domingos, esperei em vão
Segui teu rastro além das coxilhas
Pisando flechilhas noutra direção

Segui teu rastro além das coxilhas
Pisando flechilhas noutra direção
Segui teu rastro além das coxilhas
Pisando flechilhas noutra direção

Pisando flechilhas noutra direção
Segui teu rastro além das coxilhas
Pisando flechilhas noutra direção



Credits
Writer(s): Gilson Aguiar, Jari Terres
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