Minha Gaitinha
Essa gaitinha que se espicha e que se encolhe
Em cada verga do fole guarda terra do meu chão
É alma viva do anguera retoçando
Num chão batido bailando com a gaitinha de botão
Minha gaitinha lustrada com querosena
É o espeio' das morenas nos bailongos do meu chão
Se retorcendo como cobra mal matada
Numa chamarra aporreada de fazer afrouxar os botão
No roça umbigo que até cocho se emparelha
Gaita e violão de cravelha não vai mais crioulo par
De goela aberta como nanica assustada
Arrebanhando a pintaiada' que um gavião vive a rondar
De goela aberta como nanica assustada
Arrebanhando a pintaiada' que um gavião vive a rondar
Finco-lhe os dedos como se fossem esporas
Mas como gaita não chora, parece até gargalhar
Eu sem recursos e ela sobrando talento
Faz notas do próprio vento, querendo me encabular
Fole encarnado como olho mal dormido
De algum peão amanhecido que atrasou pro labutar
Mel de irapuã adoçando minhas penas
Que brotam das cantilenas deste meu xucro cantar
Mel de irapuã adoçando minhas penas
Que brotam das cantilenas deste meu xucro cantar
Minha gaitinha parceira de galponeadas
Encurtando as madrugadas de uma ronda sem luar
Até me lembra a magangava' impertinente
Que nos cochilos da gente não sossega de florear
Essa gaitinha que se espicha e que se encolhe
Em cada verga do fole guarda terra do meu chão
É alma viva do anguera retoçando
No chão batido bailando com a gaitinha de botão
É alma viva do anguera retoçando
No chão batido bailando com a gaitinha de botão
Minha gaitinha parceira de galponeadas
Encurtando as madrugadas de uma ronda sem luar
Até me lembra a magangava' impertinente
Que nos cochilos da gente não sossega de florear
Essa gaitinha que se espicha e que se encolhe
Em cada verga do fole guarda terra do meu chão
É alma viva do anguera retoçando
No chão batido bailando com a gaitinha de botão
É alma viva do anguera retoçando
No chão batido bailando com a gaitinha de botão
É alma viva do anguera retoçando
No chão batido bailando com a gaitinha de botão
Em cada verga do fole guarda terra do meu chão
É alma viva do anguera retoçando
Num chão batido bailando com a gaitinha de botão
Minha gaitinha lustrada com querosena
É o espeio' das morenas nos bailongos do meu chão
Se retorcendo como cobra mal matada
Numa chamarra aporreada de fazer afrouxar os botão
No roça umbigo que até cocho se emparelha
Gaita e violão de cravelha não vai mais crioulo par
De goela aberta como nanica assustada
Arrebanhando a pintaiada' que um gavião vive a rondar
De goela aberta como nanica assustada
Arrebanhando a pintaiada' que um gavião vive a rondar
Finco-lhe os dedos como se fossem esporas
Mas como gaita não chora, parece até gargalhar
Eu sem recursos e ela sobrando talento
Faz notas do próprio vento, querendo me encabular
Fole encarnado como olho mal dormido
De algum peão amanhecido que atrasou pro labutar
Mel de irapuã adoçando minhas penas
Que brotam das cantilenas deste meu xucro cantar
Mel de irapuã adoçando minhas penas
Que brotam das cantilenas deste meu xucro cantar
Minha gaitinha parceira de galponeadas
Encurtando as madrugadas de uma ronda sem luar
Até me lembra a magangava' impertinente
Que nos cochilos da gente não sossega de florear
Essa gaitinha que se espicha e que se encolhe
Em cada verga do fole guarda terra do meu chão
É alma viva do anguera retoçando
No chão batido bailando com a gaitinha de botão
É alma viva do anguera retoçando
No chão batido bailando com a gaitinha de botão
Minha gaitinha parceira de galponeadas
Encurtando as madrugadas de uma ronda sem luar
Até me lembra a magangava' impertinente
Que nos cochilos da gente não sossega de florear
Essa gaitinha que se espicha e que se encolhe
Em cada verga do fole guarda terra do meu chão
É alma viva do anguera retoçando
No chão batido bailando com a gaitinha de botão
É alma viva do anguera retoçando
No chão batido bailando com a gaitinha de botão
É alma viva do anguera retoçando
No chão batido bailando com a gaitinha de botão
Credits
Writer(s): Gilson Aguiar, Jari Terres
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