Na Calçada Da Fresta

Choro morto
Jaz no chão
Segue, morno
O caixão

Não grita mais o corpo murcho perto de seus pais
Não treme mais a vida em apertos triviais

Marcham, trilham
A recta final
Alternam, provam
Um destino imparcial

Não vêem mais os olhos que crêem na sua sesta
Destilam paz os olhos de Nossa Senhora da Fresta

Como todos solto frases em vão para o ar
Morto, morno, murcho, choro, choro a imitar
Perto, longe, fraco, mas forte a saudar
Vida, morte, longa, corte, sorte ou azar



Credits
Writer(s): Duarte Saldanha
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