Às Margens Do Rio Lete

Maloqueiro, quando a gente muda?
Como a gente muda?
E se a gente muda, pq a gente muda?
Vejo as fotos na gaveta, as roupas que não servem mais
Algo me diz que há uma metáfora profunda

Sobre a vida escondida nisso
O que já foi não muda
Desapego é preciso, o passado é uma bagagem graúda
Sempre falo de rua, hoje falo de estrada
Às vez a beleza do caminho tá na grandeza da caminhada

Na destreza do guerreiro, não no fio da espada
Na importância do primeiro degrau dessa escada
Entende a mística?
Olha pra mim, nunca sonhei em virar charts,
Achei que ia virar estatística

Modéstia à parte ainda tô plantando
Costura linhas que não formam pano, formam plano
E nada do que passei foi à toa
Meu corpo é um casulo eterno,
Minha mente é que se transforma e voa

Quando a gente muda? Como a gente muda?
E se a gente muda por que a gente muda?
Quando a gente muda? Como a gente muda?
E se a gente muda por que a gente muda?
Quando a gente muda? Como a gente muda?
E se a gente muda por que a gente muda?
Quando a gente muda? Como a gente muda?
E se a gente muda por que a gente muda?

Vou me aceitar, porque é tão bom...



Credits
Writer(s): Michel Dias Costa, Eduardo Bastos Raupp
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