Dias em Branco
Meu som nas área igual o Nazário
Meu combustível é o improvável
Desde menor eu transpiro
Um líquido inflamável
Eu falo pouco (fala sem dó gata)
-Mas rima pra caralho
Em todo canto conflito
Por isso tem que andar ligado
Um tipo de ficção
Que se piscar engole a realidade
Viver é pecado?
Me delicio minha diversão
Entro na tua mente sem, sem, sem, sem permissão
A estrado pro sucesso é solitária
Eu não quero caridade
Respeito não se pede se impõe
No país do exibicionismo
Oportunismo vira altruísmo
O protagonista não tá na revista
É o antagonista
Devaneio neoliberalista
Publicidade vale mais que a vida
Um bilionário marxista
É um cristão bolsonarista
Você tá na mira
Na mira, na mira do gold finger
O mais foda e o mais elegante
Da Amazônia diamante de sangue
No canto da festa com Jack & Ginger
Grito pra cena segue o líder
Não sou o que a indústria quer
Sou o que ela precisa
Dias em branco
Noites em claro
Dias em branco
Noites em claro
Fraco nunca
De olho no montante
Fraco nunca
De olho no montante
Dias em branco
Noites em claro
Dias em branco
Noites em claro
Fraco nunca
De olho no montante
Fraco nunca
De olho no montante
Ragnar no Ragnarok
Shah Jahan no Taj Mahal
Perfumei com as ervas de alfazema
Refletindo uma idéia do Mahal
Tomahawk na caneta
Tony Hawk, anos 90
Nunca fui no Vila Country
Nada contra, eu sou poeta
Um gole de café doce
Noites em claro
Não sou de rezar no monte
Minha fé move montanhas
De Goiânia ao Himalia
É o Kilimanjaro na Tanzânia
Sonhar alto custa caro
Eu vim do Morro do Mendanha
Minhas medalhas não foram compradas
Existe uma cena fora da cena
A bolha por noiz foi estourada
Não é Batalha de Out Fit
Vida real se eu tô no feat
V Xamã, Matheus Coringa
Gigante No Mic. Oh shit!
Contrabando de um bando contra cópia
A fama passa, hoje ninguém lembra da Nokia
Um bom malandro não se contenta com as sobras
Derramei o leite porque a nata tava morta
Melhor morrer pra renascer
E virar adubo em alguma horta
Livre arbítrio e Destino
Fifty Fifty, então soma
Eu vim do caos, eu tô no o caos
Eu tenho causa
A indústria tem produtos
Nosso RAP ainda tem alma
Dias em branco
Noites em claro
Dias em branco
Noites em claro
Fraco nunca
De olho no montante
Fraco nunca
De olho no montante
Dias em branco
Noites em claro
Dias em branco
Noites em claro
Fraco nunca
De olho no montante
Fraco nunca
De olho no montante
Aprendi no plata o plomo
Ensinei que não tem dono
O mundo não é uma ONG
É a garganta do diabo
A caneta é uma faca
E eu escrevo o que me mata
Pois é na escuridão que o Iluminado se destaca!
Eu sempre dei minha cara tapa
Mas com máscaras de ferro
Se eu tiro eu chego tipo Freddie Gibbs
Num cenário NX ZERO
Os melhores vivem o tédio de Godard
Tentando mensurar o vazio
Mas essa profissão não deixa
Queremos tudo tipo Scarface
Eu não vim pra ter amigo pra lotar o meu Face
Dinheiro é bom se essa é a pergunta
E o rap me fez MC e não uma puta
Nunca vou ser o que essa indústria quer
Sou sua própria criação que te assusta
Meu combustível é o improvável
Desde menor eu transpiro
Um líquido inflamável
Eu falo pouco (fala sem dó gata)
-Mas rima pra caralho
Em todo canto conflito
Por isso tem que andar ligado
Um tipo de ficção
Que se piscar engole a realidade
Viver é pecado?
Me delicio minha diversão
Entro na tua mente sem, sem, sem, sem permissão
A estrado pro sucesso é solitária
Eu não quero caridade
Respeito não se pede se impõe
No país do exibicionismo
Oportunismo vira altruísmo
O protagonista não tá na revista
É o antagonista
Devaneio neoliberalista
Publicidade vale mais que a vida
Um bilionário marxista
É um cristão bolsonarista
Você tá na mira
Na mira, na mira do gold finger
O mais foda e o mais elegante
Da Amazônia diamante de sangue
No canto da festa com Jack & Ginger
Grito pra cena segue o líder
Não sou o que a indústria quer
Sou o que ela precisa
Dias em branco
Noites em claro
Dias em branco
Noites em claro
Fraco nunca
De olho no montante
Fraco nunca
De olho no montante
Dias em branco
Noites em claro
Dias em branco
Noites em claro
Fraco nunca
De olho no montante
Fraco nunca
De olho no montante
Ragnar no Ragnarok
Shah Jahan no Taj Mahal
Perfumei com as ervas de alfazema
Refletindo uma idéia do Mahal
Tomahawk na caneta
Tony Hawk, anos 90
Nunca fui no Vila Country
Nada contra, eu sou poeta
Um gole de café doce
Noites em claro
Não sou de rezar no monte
Minha fé move montanhas
De Goiânia ao Himalia
É o Kilimanjaro na Tanzânia
Sonhar alto custa caro
Eu vim do Morro do Mendanha
Minhas medalhas não foram compradas
Existe uma cena fora da cena
A bolha por noiz foi estourada
Não é Batalha de Out Fit
Vida real se eu tô no feat
V Xamã, Matheus Coringa
Gigante No Mic. Oh shit!
Contrabando de um bando contra cópia
A fama passa, hoje ninguém lembra da Nokia
Um bom malandro não se contenta com as sobras
Derramei o leite porque a nata tava morta
Melhor morrer pra renascer
E virar adubo em alguma horta
Livre arbítrio e Destino
Fifty Fifty, então soma
Eu vim do caos, eu tô no o caos
Eu tenho causa
A indústria tem produtos
Nosso RAP ainda tem alma
Dias em branco
Noites em claro
Dias em branco
Noites em claro
Fraco nunca
De olho no montante
Fraco nunca
De olho no montante
Dias em branco
Noites em claro
Dias em branco
Noites em claro
Fraco nunca
De olho no montante
Fraco nunca
De olho no montante
Aprendi no plata o plomo
Ensinei que não tem dono
O mundo não é uma ONG
É a garganta do diabo
A caneta é uma faca
E eu escrevo o que me mata
Pois é na escuridão que o Iluminado se destaca!
Eu sempre dei minha cara tapa
Mas com máscaras de ferro
Se eu tiro eu chego tipo Freddie Gibbs
Num cenário NX ZERO
Os melhores vivem o tédio de Godard
Tentando mensurar o vazio
Mas essa profissão não deixa
Queremos tudo tipo Scarface
Eu não vim pra ter amigo pra lotar o meu Face
Dinheiro é bom se essa é a pergunta
E o rap me fez MC e não uma puta
Nunca vou ser o que essa indústria quer
Sou sua própria criação que te assusta
Credits
Writer(s): Victor Garcia De Almeida
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