2 de Novembro
É dia 2 de novembro, feriado
Hey, pai! É embaçado ver o senhor enterrado
Vi a mãe hoje nesse dia triste
E em pensar que o senhor não mais existe
Eu sofri naquele dia, naquela situação
Não vou negar que o senhor me deu uma boa educação
Na Vila Alpina, Mariana, Formosa, São Luís
Naquele dia que todo mundo se sente infeliz
Pelo um parente que se foi, um dia mal
O nome estampado em cima da cova ou no mural
2 de novembro, feriado, Dia dos Finados
Insônia vem atrasar meu lado
Sonhava que meu pai tinha ressuscitado
Ficava a madrugada inteira acordado
Tanta dúvida que eu tenho, bate forte
Será que existe vida após a morte?
Se for parar pra pensar, cê chega à conclusão
Que a gente só dá valor depois que as pessoas se vão
Na primeira visita, eu me lembro
O céu nublado cobrindo o 2 de novembro
Quando criança, eu nem ligava se era feriado
Uma pá de gente com flor, o que é Dia dos Finados?
Eu não sabia, nunca pensei que iria acontecer
Tão de repente, do meu pai falecer
Se for parar pra pensar, cê chega à conclusão
Que a gente só dá valor depois que as pessoas se vão
14 anos longe do álcool foi uma vitória
Mas pra que vitória, comemoração e glória
Se voltou a beber? Agora ele não para
Cambaleando no prédio e no chão cai com a cara
Admito que ele não era violento
Mas ver ele caindo vem mau pressentimento
E acordo no meio da madrugada meio inseguro
Olho a pia: uma garrafa vazia de álcool puro
'Tava roncando alto, então eu acordei
Reclamei, fui pra escola e quando cheguei
Minha tia avisa que ele 'tava num hospital perto daqui
Em estado gravíssimo na UTI
Chego no Hospital Vergueiro
E minha mãe tá lá chorando demais e desabafando
Depois de um tempo vou pra casa com o coração sufocando
O telefone toca, o médico liga avisando
Perdi meu pai com 14 anos
Infelizmente, tudo isso é o que ficou pra trás
Mas o senhor não sabe a falta que o senhor me faz
Que 29 de março de 2001 no calendário
Foi 1 semana depois do meu aniversário
Seu irmão se foi do mesmo jeito que você
O que o senhor me ensinou, eu nunca vou esquecer
Coração fica pequeno, mó' sentimento
E na cabeça, vem uma pá de pensamento
Será que a gente descansa em paz como todo mundo fala?
Quando minha mãe lembra do senhor, minha voz se cala
Meus passos não param, eu ando pra frente
Mas tristeza, lembrança, saudade, nós sente
Ver o senhor no cemitério, pra mim a casa cai
O senhor chorou quando seu filho nasceu
E eu chorei quando perdi meu pai
Mas, com certeza, o senhor está com Deus
Falsidade no velório é mó' fita
Parente só quando cê morre te visita
É, pai! A vida continua, tenho que caminhar
2 de novembro eu venho aqui te visitar
Tirando o álcool, o senhor foi um exemplo pra eu viver
Hey, pai! Qualquer dia a gente se vê
A Deus no paraíso
A mente aberta é preciso
A Deus no paraíso
A mente aberta é preciso
A mente aberta é preciso, sim!
A Deus no paraíso
A mente aberta é preciso
A Deus no paraíso
A mente aberta é preciso
José Diogo de Carvalho, muito obrigado!
A Deus no paraíso
A mente aberta é preciso
A Deus no paraíso
Ainda me lembro...
A mente aberta é preciso
Do dia 2 de novembro
Ano que vem eu volto, pai!
Hey, pai! É embaçado ver o senhor enterrado
Vi a mãe hoje nesse dia triste
E em pensar que o senhor não mais existe
Eu sofri naquele dia, naquela situação
Não vou negar que o senhor me deu uma boa educação
Na Vila Alpina, Mariana, Formosa, São Luís
Naquele dia que todo mundo se sente infeliz
Pelo um parente que se foi, um dia mal
O nome estampado em cima da cova ou no mural
2 de novembro, feriado, Dia dos Finados
Insônia vem atrasar meu lado
Sonhava que meu pai tinha ressuscitado
Ficava a madrugada inteira acordado
Tanta dúvida que eu tenho, bate forte
Será que existe vida após a morte?
Se for parar pra pensar, cê chega à conclusão
Que a gente só dá valor depois que as pessoas se vão
Na primeira visita, eu me lembro
O céu nublado cobrindo o 2 de novembro
Quando criança, eu nem ligava se era feriado
Uma pá de gente com flor, o que é Dia dos Finados?
Eu não sabia, nunca pensei que iria acontecer
Tão de repente, do meu pai falecer
Se for parar pra pensar, cê chega à conclusão
Que a gente só dá valor depois que as pessoas se vão
14 anos longe do álcool foi uma vitória
Mas pra que vitória, comemoração e glória
Se voltou a beber? Agora ele não para
Cambaleando no prédio e no chão cai com a cara
Admito que ele não era violento
Mas ver ele caindo vem mau pressentimento
E acordo no meio da madrugada meio inseguro
Olho a pia: uma garrafa vazia de álcool puro
'Tava roncando alto, então eu acordei
Reclamei, fui pra escola e quando cheguei
Minha tia avisa que ele 'tava num hospital perto daqui
Em estado gravíssimo na UTI
Chego no Hospital Vergueiro
E minha mãe tá lá chorando demais e desabafando
Depois de um tempo vou pra casa com o coração sufocando
O telefone toca, o médico liga avisando
Perdi meu pai com 14 anos
Infelizmente, tudo isso é o que ficou pra trás
Mas o senhor não sabe a falta que o senhor me faz
Que 29 de março de 2001 no calendário
Foi 1 semana depois do meu aniversário
Seu irmão se foi do mesmo jeito que você
O que o senhor me ensinou, eu nunca vou esquecer
Coração fica pequeno, mó' sentimento
E na cabeça, vem uma pá de pensamento
Será que a gente descansa em paz como todo mundo fala?
Quando minha mãe lembra do senhor, minha voz se cala
Meus passos não param, eu ando pra frente
Mas tristeza, lembrança, saudade, nós sente
Ver o senhor no cemitério, pra mim a casa cai
O senhor chorou quando seu filho nasceu
E eu chorei quando perdi meu pai
Mas, com certeza, o senhor está com Deus
Falsidade no velório é mó' fita
Parente só quando cê morre te visita
É, pai! A vida continua, tenho que caminhar
2 de novembro eu venho aqui te visitar
Tirando o álcool, o senhor foi um exemplo pra eu viver
Hey, pai! Qualquer dia a gente se vê
A Deus no paraíso
A mente aberta é preciso
A Deus no paraíso
A mente aberta é preciso
A mente aberta é preciso, sim!
A Deus no paraíso
A mente aberta é preciso
A Deus no paraíso
A mente aberta é preciso
José Diogo de Carvalho, muito obrigado!
A Deus no paraíso
A mente aberta é preciso
A Deus no paraíso
Ainda me lembro...
A mente aberta é preciso
Do dia 2 de novembro
Ano que vem eu volto, pai!
Credits
Writer(s): Arthur Diogo Lima De Carvalho
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