Rotina
Mó tempão esperando
Vejo meu busão chegando, Ufa!
A fila na esquina faz curva
Chuva começa a cair feito ducha
Molhou a roupa, boot lavou
Na overdose de neurose vou
Só de imaginar o meu chefe
Testando a febre
Meu sangue ferve, djow
Estou acumulando tudo
As minhas dores do mundo
Um dia a conta vem
E já vem pronta
Sem pensar em final feliz
Doente igual meu país
O ódio invade a raiz
E no busão alguém pisa
No meu pé tão forte que o dedo agoniza
Sobe o estalo na cara que mata o carisma
Prestes a causar cataclisma
É a pequena dor do picar da pequena formiga
Que vira bicada de galo de briga
Sobe a ira no meu contagiro
Conto até 100 e respiro
Mantém a calma, chapa
Que essa criaca chakra massacra
Não dê mais um murro em ponta de faca
Encolhe as garras, leão de chácara
Nesse momento a ira não cala
Então logo eu tive que dopá-la
Pois ela quando nasce esparrama pelo chão
Mas também quando ela dorme
Alivia o coração
E ao pensar no que eu escrevo
No jeito que eu rimo
Me sinto muito são
Mas a minha mina disse que minha arte não é arte
Pois não é meu ganha pão
Hoje tô num food truck
Fritando seu hambúrguer
Mas já fui uber
Crise econômica titânica, raiva astronômica
Contaminando a carne toda com peste bubônica
E esse rango que te sirvo é a pura cólera
Veneno no sangue logo correrá
Ao mastigar, dilacerar
Sinta o sabor do ódio lhe tomar
O espaço minúsculo
E tão gorduroso
Fede a bucho, chão sujo
Mais de 50 graus nessa grelha
E eu suando feito um urso robusto
Tão frito quanto a carne na chapa
A vida não dá colher de chá
E vai fritando em série
Meu cerne
Meu cérebro
Vejo meu busão chegando, Ufa!
A fila na esquina faz curva
Chuva começa a cair feito ducha
Molhou a roupa, boot lavou
Na overdose de neurose vou
Só de imaginar o meu chefe
Testando a febre
Meu sangue ferve, djow
Estou acumulando tudo
As minhas dores do mundo
Um dia a conta vem
E já vem pronta
Sem pensar em final feliz
Doente igual meu país
O ódio invade a raiz
E no busão alguém pisa
No meu pé tão forte que o dedo agoniza
Sobe o estalo na cara que mata o carisma
Prestes a causar cataclisma
É a pequena dor do picar da pequena formiga
Que vira bicada de galo de briga
Sobe a ira no meu contagiro
Conto até 100 e respiro
Mantém a calma, chapa
Que essa criaca chakra massacra
Não dê mais um murro em ponta de faca
Encolhe as garras, leão de chácara
Nesse momento a ira não cala
Então logo eu tive que dopá-la
Pois ela quando nasce esparrama pelo chão
Mas também quando ela dorme
Alivia o coração
E ao pensar no que eu escrevo
No jeito que eu rimo
Me sinto muito são
Mas a minha mina disse que minha arte não é arte
Pois não é meu ganha pão
Hoje tô num food truck
Fritando seu hambúrguer
Mas já fui uber
Crise econômica titânica, raiva astronômica
Contaminando a carne toda com peste bubônica
E esse rango que te sirvo é a pura cólera
Veneno no sangue logo correrá
Ao mastigar, dilacerar
Sinta o sabor do ódio lhe tomar
O espaço minúsculo
E tão gorduroso
Fede a bucho, chão sujo
Mais de 50 graus nessa grelha
E eu suando feito um urso robusto
Tão frito quanto a carne na chapa
A vida não dá colher de chá
E vai fritando em série
Meu cerne
Meu cérebro
Credits
Writer(s): Kiko Dinucci, Rodrigo Ogi
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