Valha-me
João tateia o vento, pois não enxerga nada
Por isso em um buraco afundou seu pé
Sentiu na hora o osso arregaçando a carne
E a dor insuportável afundou sua fé
E o sangue que escorre da sua perna fraturada
Atiça os ratos que estavam no local
São milhares de ratos, vidrados nesse rastro
E todos eles numa fome colossal
A rataria traça um plano pro ataque
Xeque-mate, começa todo o desenlace
Eles vão se empilhando até chegar no teto
João gela, percebe o movimento perto
Um relâmpago rasgou na hora o céu
Iluminando tudo feito um fogaréu
E com aquilo que ele viu deixou de ser ateu
Valha-me, meu Deus
Meu Deus, meu Deus, ai, meu Deus
Me dê a mão que dessa vez eu juro
De vez de tatear, eu vou chegar batendo
De vez de dar um passo, eu vou dar logo um pulo
Percebe que está na catedral de satanás
Os anjos tão chorando sangue nos vitrais
Muito quente, de repente ele logo já se sente
Fazendo sauna numa câmara de gás
Na sua frente algo arrepiante
É pior que um pesadelo, pôde vê-lo, é chocante
Ratazanas empilhadas se tornaram um gigante
Pela boca escorre uma gosma tão repugnante
E o gigante lhe abocanhou, mastigou e cuspiu
E por longas horas esse ritual repetiu
Se sentindo ébrio, débil, febril
Ele agora é só um brinquedo desse ser vil
Condenado à eterna agonia
João não vai ter anistia
E um grito de novo ele deu
Valha-me, meu Deus
Meu Deus, meu Deus, ai, meu Deus
Me dê a mão que dessa vez eu juro
De vez de tatear, eu vou chegar batendo
De vez de dar um passo, eu vou dar logo um pulo
Por isso em um buraco afundou seu pé
Sentiu na hora o osso arregaçando a carne
E a dor insuportável afundou sua fé
E o sangue que escorre da sua perna fraturada
Atiça os ratos que estavam no local
São milhares de ratos, vidrados nesse rastro
E todos eles numa fome colossal
A rataria traça um plano pro ataque
Xeque-mate, começa todo o desenlace
Eles vão se empilhando até chegar no teto
João gela, percebe o movimento perto
Um relâmpago rasgou na hora o céu
Iluminando tudo feito um fogaréu
E com aquilo que ele viu deixou de ser ateu
Valha-me, meu Deus
Meu Deus, meu Deus, ai, meu Deus
Me dê a mão que dessa vez eu juro
De vez de tatear, eu vou chegar batendo
De vez de dar um passo, eu vou dar logo um pulo
Percebe que está na catedral de satanás
Os anjos tão chorando sangue nos vitrais
Muito quente, de repente ele logo já se sente
Fazendo sauna numa câmara de gás
Na sua frente algo arrepiante
É pior que um pesadelo, pôde vê-lo, é chocante
Ratazanas empilhadas se tornaram um gigante
Pela boca escorre uma gosma tão repugnante
E o gigante lhe abocanhou, mastigou e cuspiu
E por longas horas esse ritual repetiu
Se sentindo ébrio, débil, febril
Ele agora é só um brinquedo desse ser vil
Condenado à eterna agonia
João não vai ter anistia
E um grito de novo ele deu
Valha-me, meu Deus
Meu Deus, meu Deus, ai, meu Deus
Me dê a mão que dessa vez eu juro
De vez de tatear, eu vou chegar batendo
De vez de dar um passo, eu vou dar logo um pulo
Credits
Writer(s): Kiko Dinucci, Rodrigo Ogi, Siba Veloso
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