Peixe
É Joaquim
Você falou demais
E quem fala demais vocês já sabem
É como diz o ditado
Eu não me lembro bem, mas é algo assim:
O peixe morre pela boca
Do cardume me separei já
Porque a maldade fareja
Fui pra casa da carangueja
Fiz uma média, minha estratégia
Mas as coisas não vão se acalmar
Eu tenho quase certeza
Eu pedi pra Netuno me salvar
E ele não teve a nobreza
Vejo um tubarão branco se aproximando com um golfinho do lado
De outro lado uma arraia e uma enguia, vou ser eletrocutado
Quando um polvo bombado me achou e na minha cauda já grudou
Eu começo a me debater
Mas ouço a morte dizer
Para não tem pra onde correr
Chegou a sua hora, eu vim buscar você
Chega de choradeira, o jogo é assim
Frito na frigideira, esse vai ser seu fim
Mas eu me ensaboei com sabonete
Antes que o tentáculo estreite
Escapei, corri feito Hornet
Só que eles tavam de foguete
Mas sou atacante tinhoso
Habilidoso e boto fogo
Eu me livro, faço de bobo
Driblo de novo, manjo do jogo
Ouço a torcida gritar quando eu humilho a morte
E ela tentou acertar meu tornozelo bem forte
E eu escapo liso, quase fico aleijado
Meu adversário já ficou estatelado
Ele tá desnorteado procurando Nemo
E ele disse que eu tinha pacto com o demo
E depois da fuga não tive folga
É agonia o que me consome
Ouço a dor conversando comigo e ela me diz que seu nome é fome
Já tô matando cachorro a grito
No mar um deserto eu sinto crescer
Quando eu vejo um teco de carne boiando corri pra comer
Acho que a sorte grande tirei
Não me acanhei, abocanhei
Com a explosão saborosa de carne gostosa na hora eu quase gozei
Mas o prazer durou pouco
Colei de garfo no caldo de mocotó
Todo perigo senti
Quando vi que isso aqui é uma isca pra bocoió
Parecia um guindaste me puxando no anzol
Vem o som do desespero ecoando em si bemol
Eles vão me abrir no meio pra me castigar
E a minha cabeça vão jogar pra um gato mastigar
Sou cabeça de bagre, biltre, medíocre, disso eu tenho ciência
E ao pensar no meu filho sem pai nesse mundo evoco a extrema potência
Quando meu corpo todo contorço em um tremendo esforço
Eu escapo e começo a correr
Mas ouço a morte dizer
Para não tem pra onde correr
Cê escapou agora, mas vou pegar você
Não tô de brincadeira, esse vai ser seu fim
Frito na frigideira com sal e alecrim
É, dessa vez você escapou, Joaquim
Mas ela não esquecerá de você
Ela estará sempre te rondando
E a brasa continua acesa
E uma hora você vem pra frigideira
Você falou demais
E quem fala demais vocês já sabem
É como diz o ditado
Eu não me lembro bem, mas é algo assim:
O peixe morre pela boca
Do cardume me separei já
Porque a maldade fareja
Fui pra casa da carangueja
Fiz uma média, minha estratégia
Mas as coisas não vão se acalmar
Eu tenho quase certeza
Eu pedi pra Netuno me salvar
E ele não teve a nobreza
Vejo um tubarão branco se aproximando com um golfinho do lado
De outro lado uma arraia e uma enguia, vou ser eletrocutado
Quando um polvo bombado me achou e na minha cauda já grudou
Eu começo a me debater
Mas ouço a morte dizer
Para não tem pra onde correr
Chegou a sua hora, eu vim buscar você
Chega de choradeira, o jogo é assim
Frito na frigideira, esse vai ser seu fim
Mas eu me ensaboei com sabonete
Antes que o tentáculo estreite
Escapei, corri feito Hornet
Só que eles tavam de foguete
Mas sou atacante tinhoso
Habilidoso e boto fogo
Eu me livro, faço de bobo
Driblo de novo, manjo do jogo
Ouço a torcida gritar quando eu humilho a morte
E ela tentou acertar meu tornozelo bem forte
E eu escapo liso, quase fico aleijado
Meu adversário já ficou estatelado
Ele tá desnorteado procurando Nemo
E ele disse que eu tinha pacto com o demo
E depois da fuga não tive folga
É agonia o que me consome
Ouço a dor conversando comigo e ela me diz que seu nome é fome
Já tô matando cachorro a grito
No mar um deserto eu sinto crescer
Quando eu vejo um teco de carne boiando corri pra comer
Acho que a sorte grande tirei
Não me acanhei, abocanhei
Com a explosão saborosa de carne gostosa na hora eu quase gozei
Mas o prazer durou pouco
Colei de garfo no caldo de mocotó
Todo perigo senti
Quando vi que isso aqui é uma isca pra bocoió
Parecia um guindaste me puxando no anzol
Vem o som do desespero ecoando em si bemol
Eles vão me abrir no meio pra me castigar
E a minha cabeça vão jogar pra um gato mastigar
Sou cabeça de bagre, biltre, medíocre, disso eu tenho ciência
E ao pensar no meu filho sem pai nesse mundo evoco a extrema potência
Quando meu corpo todo contorço em um tremendo esforço
Eu escapo e começo a correr
Mas ouço a morte dizer
Para não tem pra onde correr
Cê escapou agora, mas vou pegar você
Não tô de brincadeira, esse vai ser seu fim
Frito na frigideira com sal e alecrim
É, dessa vez você escapou, Joaquim
Mas ela não esquecerá de você
Ela estará sempre te rondando
E a brasa continua acesa
E uma hora você vem pra frigideira
Credits
Writer(s): Kiko Dinucci, Rodrigo Ogi
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