O Que É e o Que Há

Dos poréns e do porvir
Do chegar e do partir
O que se pode esperar?

Póstumos até demais
Expectativas desleais
E nada apaga
Tudo o que é pesar em mim

E o que se saberá?
Sem entender do que se trata?
O que se saberá?

E o que se saberá?
A cada encontro
O que se saberá?
O que se saberá?

O tempo aqui não cicatriza nada (nada)
O tempo aqui não revigora nada(nada)
O tempo aqui só leva embora o que há (o que há)
E a eternidade mata
Frisa e comanda

Cada folego, um assalto
Cada ocasião, um rasgo
Cada instante
Uma nova partida

Dúvidas pra carregar
E, sem querer, acreditar
Sobra pouco mais do que fantasmas
Ou sombras de nós

E o que se saberá?
A cada curva
Uma lembrança
Confusa demais

E o que se saberá?
Ao retornar
O que se saberá?
O que se saberá?

Em cada osso, há um fato (singular)
E em meu esqueleto há um século (atemporal)
E as eras são como articulações (existenciais)
De um tempo tão particular

É sobre o que há
A cada passo
O desconforto de quem (sobre o que é e o que há)
Não consegue mais se calar

A cada momento
A distancia se faz (sobre o que é e o que há)
Presente e concreta demais

É sobre o que há
Aqui, ali e além daqui
Sobre o que é e o que há

É sobre o que há
Aqui, ali e além daqui
Sobre o que é e o que há
É sobre o que há



Credits
Writer(s): Mario Netto, Reynaldo Cruz
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