Salgueiro de Corpo Fechado

A fé é o alicerce da vida
O povo da encruza não vai me deixar sozinho
Larô exú, mais do que nunca
Obrigado meu Deus!
Minha escola é sua felicidade!
Vem comigo, vem comigo
Vem comigo Salgueiro!

Macumbeiro, mandingueiro, batizado no gongá
Quem tem medo de quiumba, não nasceu pra demandar
Meu terreiro é a casa da mandinga
Quem se mete com o Salgueiro acerta as contas na curimba

Macumbeiro, mandingueiro, batizado no gongá
Quem tem medo de quiumba, não nasceu pra demandar
Meu terreiro é a casa da mandinga
Quem se mete com o Salgueiro acerta as contas na curimba (Prepara)

Prepara o alguidar acende a vela
Firma ponto ao sentinela, pede a bênção pra vovô
Faz a cruz e risca a pemba
Que chegou exu pimenta e a falange de xangô
Tem erva pra defumar, carrego o meu patuá
Adorei as almas que conduzem meu caminho
Ê mojubá Marabô invoque a Lua
Que o povo da encruza não vai me deixar sozinho
Sou herança dos malês, bom mandingo e arisco
Uso a pedra de corisco pra blindar meu dia a dia
No tacho arruda e alecrim ô!
Bala de chumbo contra toda covardia (Tenho a fé)

Tenho a fé que habita o sertão
De Lampião, o cangaceiro
Feito moreno eu vou viver
Mais de cem anos no meu Salgueiro

Tenho a fé que habita o sertão
De Lampião, o cangaceiro
Feito moreno eu vou viver
Mais de cem anos no meu Salgueiro

Sou espinho qual fulô de macambira
Olho gordo não me alcança (Ê laiá)
Ante o mal a pajelança pra curar
Sempre há uma reza pra salvar
O nó desata, liberdade pela mata
E os mistérios do axé, meu candomblé (Derruba)
Derruba o inimigo um por um
Eu levo fé no poder do meu contra egum
Salve seu zé, que alumia nosso morro
Estende o chapéu a quem pede socorro
Vermelho e branco no linho trajado
Sou eu, malandragem de corpo fechado (Vai Salgueiro)

Macumbeiro, mandingueiro, batizado no gongá
Quem tem medo de quiumba, não nasceu pra demandar
Meu terreiro é a casa da mandinga
Quem se mete com o Salgueiro acerta as contas na curimba

Macumbeiro, mandingueiro, batizado no gongá
Quem tem medo de quiumba, não nasceu pra demandar
Meu terreiro é a casa da mandinga
Quem se mete com o Salgueiro acerta as contas na curimba (Prepara)

Prepara o alguidar acende a vela
Firma ponto ao sentinela, pede a bênção pra vovô (Faz a cruz)
Faz a cruz e risca a pemba
Que chegou exu pimenta e a falange de xangô (Aló meu presidente!)
Tem erva pra defumar, carrego o meu patuá
Adorei as almas que conduzem meu caminho
Ê mojubá Marabô invoque a Lua
Que o povo da encruza não vai me deixar sozinho
Sou herança dos malês, bom mandingo e arisco
Uso a pedra de corisco pra blindar meu dia a dia
No tacho arruda e alecrim ô!
Bala de chumbo contra toda covardia (Bateria furiosa)

Tenho a fé que habita o sertão
De Lampião, o cangaceiro
Feito moreno eu vou viver
Mais de cem anos no meu Salgueiro (Eu tenho a fé)

Tenho a fé que habita o sertão
De Lampião, o cangaceiro
Feito moreno eu vou viver
Mais de cem anos no meu Salgueiro

Sou espinho qual fulô de macambira (Ah-ah)
Olho gordo não me alcança (Ê laiá)
Ante o mal a pajelança pra curar
Sempre há uma reza pra salvar (O nó desata)
O nó desata, liberdade pela mata
E os mistérios do axé, meu candomblé
Derruba o inimigo um por um
Eu levo fé no poder do meu contra egum
Salve seu zé, que alumia nosso morro
Estende o chapéu a quem pede socorro (Vermelho e branco)
Vermelho e branco no linho trajado (No lindo trajado)
Sou eu, malandragem de corpo fechado (Vambora)

Macumbeiro, mandingueiro, batizado no gongá
Quem tem medo de quiumba, não nasceu pra demandar
Meu terreiro é a casa da mandinga
Quem se mete com o Salgueiro acerta as contas na curimba

Macumbeiro, mandingueiro, batizado no gongá (Macumbeiro, mandingueiro)
Quem tem medo de quiumba, não nasceu pra demandar
Meu terreiro é a casa da mandinga
Quem se mete com o Salgueiro acerta as contas na curimba

Macumbeiro, mandingueiro, batizado no gongá (Aló bateria)
Quem tem medo de quiumba, não nasceu pra demandar
Meu terreiro é a casa da mandinga
Quem se mete com o Salgueiro acerta as contas na curimba

Macumbeiro, mandingueiro, batizado no gongá
Quem tem medo de quiumba, não nasceu pra demandar
Meu terreiro é a casa da mandinga
Quem se mete com o Salgueiro acerta as contas na curimba

Eu hein
Tá tudo direitinho
É Deus quem aponta a estrela que tem que brilhar



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