Laíla de Todos os Santos, Laíla de Todos os Sambas

Aló Laíla
Olha a nossa Beija-Flor ai gente
Chora cavaco

Chama João pra matar a saudade
Vem comandar sua comunidade
Óh Jakutá, o Cristo preto me fez quem eu sou
Receba toda gratidão Obá, dessa nação nagô

Da casa de Ogum, Xangô me guia
Da casa de Ogum, Xangô me guia
Dobram atabaques no quilombo Beija-Flor
Terreiro de Laíla, meu griô

Da casa de Ogum, Xangô me guia
Da casa de Ogum, Xangô me guia
Dobram atabaques no quilombo Beija-Flor
Terreiro de Laíla, meu griô (Kaô meu velho)

Kaô meu velho
Volta e me dá os caminhos
Conduz outra vez meu destino
Traz os ventos de Oyá
Agô meu mestre
Sua presença ainda está aqui
Mesmo sem ver, eu posso sentir
Faz Nilópolis cantar
Desce o morro de Oyó, Benedito e Catimbó
O alabá Doum
Traz o terço pra benzer, e a cigana Puerê
Meu Exu
De copo no palco, sandália rasteira
No chão sagrado toda quinta-Feira

O brado no tambor, feitiço
Brigou pela cor, catiço
Coragem na fala sem temer a queda
O dedo na cara, quem for contra reza

O brado no tambor, feitiço (Obá)
Brigou pela cor, catiço
Coragem na fala sem temer a queda
O dedo na cara, quem for contra reza (Vencer)

Vencer, o seu verbo
Gênio do ouvido perfeito
A trança nos versos
Divino e humano em seu jeito
Queria paz, mas era bom na guerra
Apitou em outras terras, viajou nas ilusões
Deu voz à favela e a tantas gerações
Eu vou seguir, sem esquecer nossa jornada
Emocionada, abaixada em redenção

Chama João pra matar a saudade
Vem comandar sua comunidade
Óh Jakutá, o Cristo preto me fez quem eu sou
Receba toda gratidão Obá, dessa nação nagô

Da casa de Ogum, Xangô me guia
Da casa de Ogum, Xangô me guia
Dobram Atabaques no quilombo Beija-Flor
Terreiro de Laíla, meu griô

Da casa de Ogum, Xangô me guia (Obá)
Da casa de Ogum, Xangô me guia (Obá)
Dobram Atabaques no quilombo Beija-Flor
Terreiro de Laíla, meu griô (Kaô meu velho)

Kaô meu velho (Obá)
Volta e me dá os caminhos (Vamos lá Beija-Flor)
Conduz outra vez meu destino
Traz os ventos de Oyá
Agô meu mestre
Sua presença ainda está aqui
Mesmo sem ver, eu posso sentir
Faz Nilópolis cantar
Desce o morro de Oyó, Benedito e Catimbó
O alabá Doum
Traz o terço pra benzer, e a cigana Puerê
Meu Exu
De copo no palco, sandália rasteira
No chão sagrado toda quinta-Feira

O brado no tambor, feitiço
Brigou pela cor, catiço
Coragem na fala sem temer a queda
O dedo na cara, quem for contra reza

O brado no tambor, feitiço
Brigou pela cor, catiço
Coragem na fala sem temer a queda (Aló Nilópolis)
O dedo na cara, quem for contra reza (vencer)

Vencer, o seu verbo
Gênio do ouvido perfeito
A trança nos versos
Divino e humano em seu jeito
Queria paz, mas era bom na guerra
Apitou em outras terras, viajou nas ilusões (Aló Laíla)
Deu voz à favela e a tantas gerações (Eu vou seguir)

Eu vou seguir, sem esquecer nossa jornada (Beleza, beleza, beleza)
Emocionada, abaixada em redenção (Ai meu Deus do céu)

Chama João pra matar a saudade
Vem comandar sua comunidade (Aló Papai)
Óh Jakutá
O Cristo preto me fez quem eu sou (Família Beija-Flor te ama)
Receba toda gratidão Obá, dessa nação nagô (Ai)

Da casa de Ogum, Xangô me guia
Da casa de Ogum, Xangô me guia
Dobram atabaques no quilombo Beija-Flor
Terreiro de Laíla, meu griô

Da casa de Ogum, Xangô me guia
Da casa de Ogum, Xangô me guia
Dobram atabaques no quilombo Beija-Flor
Terreiro de Laíla, meu griô

É isso aí meu povo
Beija-Flor de Nilópolis



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