Psicose
"Talvez seja uma defesa acreditar no livre-arbítrio,
na consciência e na sua capacidade de escolha,
mas o Homem que se apercebe de que nenhum poder tem sobre os
próprios pensamentos torna-se, ele próprio, o seu maior medo."
À minha volta só risos
Luzes e manos broados
Gins apagaram os cisos
São cruzes nos meus quadrados
Kisa é pós outros que aqui
Só puffs e lamirés
Os tropas são caranguejos
As bocas são chaminés
Mas como num lusco-fusco
Senti um curto circuito
O rum filtrou esse fumo
Boy, se calhar fumei muito
Boy, se calhar fumei muito
Boy, se calhar foi demais
Andava a fugir de mim
E é com medo que atrais
E a minha voz não me sai
E ninguém olha p'ra mim
Desesperado e sozinho
Sem poder sair daqui
Estou condenado ao meu corpo
As minhas mente e visão
Não sei se volto a estar lá
Não sei se volto a ser são
'Tás maluco e doente
(não, não, não)
Preso na tua mente
(não, não, não)
Preso na tua mente
(não, não, não)
'Tás maluco e doente
(não, não, não)
'Tás maluco e doente
(não, não, não)
Preso na tua mente
(não, não, não)
Preso na tua mente
(não, não, não)
'Tás maluco e doente
(não, não, não)
Não há passado ou futuro
Há uma bolha presente
E eu vejo tudo lá fora
Mas 'tou tão preso cá dentro
O som chega-me abafado
As vozes são tão distantes
Mil pensamentos cruzados
Mil pensamentos gritantes
O coração bate forte
A minha cara lateja
Dissociado do mundo
Nada me alegra ou aleija
Quero voltar para lá
P'ra trás da televisão
Que se tornaram meus olhos
Tal tela de percepção
E eu to a ver de tão perto
Como se fosse tão longe
To no pico da loucura
Depois de achar que era monge
Mil pensamentos seguidos
Morro mais tarde ou mais cedo
Livrei-me dos medos todos
P'ra me tornar eu o medo
E preso penso
No mundo a que não pertenço
Tão longe da multidão
Nos bradas a quem dispenso
Distante alguma atenção
Mas ninguém sabe o que penso
Eu sou a minha prisão
Só vêem se perco ou venço
Só vêem de vingo ou não
Envolto d'um esforço intenso
De esconder tudo o que são
Todos com capa e com lenço
A tapar o coração
Eu vejo, entendo, oiço e penso
Mantenho imaginação
E é por isso que preso, tenso
To a perder a noção
E a minha voz não me sai
E ninguém olha p'ra mim
Desesperado e sozinho
Sem poder sair daqui
Estou condenado ao meu corpo
As minhas mente e visão
Não sei se volto a estar lá
Não sei se volto a ser são
'Tás maluco e doente
(não, não, não)
Preso na tua mente
(não, não, não)
Preso na tua mente
(não, não, não)
'Tás maluco e doente
(não, não, não)
'Tás maluco e doente
(não, não, não)
Preso na tua mente
(não, não, não)
Preso na tua mente
(não, não, não)
'Tás maluco e doente
(não, não, não)
na consciência e na sua capacidade de escolha,
mas o Homem que se apercebe de que nenhum poder tem sobre os
próprios pensamentos torna-se, ele próprio, o seu maior medo."
À minha volta só risos
Luzes e manos broados
Gins apagaram os cisos
São cruzes nos meus quadrados
Kisa é pós outros que aqui
Só puffs e lamirés
Os tropas são caranguejos
As bocas são chaminés
Mas como num lusco-fusco
Senti um curto circuito
O rum filtrou esse fumo
Boy, se calhar fumei muito
Boy, se calhar fumei muito
Boy, se calhar foi demais
Andava a fugir de mim
E é com medo que atrais
E a minha voz não me sai
E ninguém olha p'ra mim
Desesperado e sozinho
Sem poder sair daqui
Estou condenado ao meu corpo
As minhas mente e visão
Não sei se volto a estar lá
Não sei se volto a ser são
'Tás maluco e doente
(não, não, não)
Preso na tua mente
(não, não, não)
Preso na tua mente
(não, não, não)
'Tás maluco e doente
(não, não, não)
'Tás maluco e doente
(não, não, não)
Preso na tua mente
(não, não, não)
Preso na tua mente
(não, não, não)
'Tás maluco e doente
(não, não, não)
Não há passado ou futuro
Há uma bolha presente
E eu vejo tudo lá fora
Mas 'tou tão preso cá dentro
O som chega-me abafado
As vozes são tão distantes
Mil pensamentos cruzados
Mil pensamentos gritantes
O coração bate forte
A minha cara lateja
Dissociado do mundo
Nada me alegra ou aleija
Quero voltar para lá
P'ra trás da televisão
Que se tornaram meus olhos
Tal tela de percepção
E eu to a ver de tão perto
Como se fosse tão longe
To no pico da loucura
Depois de achar que era monge
Mil pensamentos seguidos
Morro mais tarde ou mais cedo
Livrei-me dos medos todos
P'ra me tornar eu o medo
E preso penso
No mundo a que não pertenço
Tão longe da multidão
Nos bradas a quem dispenso
Distante alguma atenção
Mas ninguém sabe o que penso
Eu sou a minha prisão
Só vêem se perco ou venço
Só vêem de vingo ou não
Envolto d'um esforço intenso
De esconder tudo o que são
Todos com capa e com lenço
A tapar o coração
Eu vejo, entendo, oiço e penso
Mantenho imaginação
E é por isso que preso, tenso
To a perder a noção
E a minha voz não me sai
E ninguém olha p'ra mim
Desesperado e sozinho
Sem poder sair daqui
Estou condenado ao meu corpo
As minhas mente e visão
Não sei se volto a estar lá
Não sei se volto a ser são
'Tás maluco e doente
(não, não, não)
Preso na tua mente
(não, não, não)
Preso na tua mente
(não, não, não)
'Tás maluco e doente
(não, não, não)
'Tás maluco e doente
(não, não, não)
Preso na tua mente
(não, não, não)
Preso na tua mente
(não, não, não)
'Tás maluco e doente
(não, não, não)
Credits
Writer(s): Lau God Dog
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