Entre o Querer

Diz-me que tu vives só
Eu dir-te-ei que assimilaste tantos outros
Porque tu és um nó
Imbuído e entrelaçado nos confins resolutos

Somos matéria a que damos nomes
Pra nos entendermos em planos disformes
E se viemos de longe porque não ficar perto
Na constante do hoje que revela o incerto

Não há plano de fuga. Há uma estada vocacionada
À aprendizagem com um quarto ao sol
E de percorrer a estrada mesmo com tempestade
Os anti-corpos da alma dão saúde à idade.

Vê-te livre do vício
Porque com ele só vem mais uma zona de conforto
Depois pra sentir o alívio
São mais as bolhas com que tens de criar o confronto

Queres uma vida de paz?
Não dês tanta chapada a ti próprio.
Queres uma vida com azas?
Saltado ninho, as capacidades só se enaltecem no caminho...

Se é pra ficar a olhar observa bem
E então ao observar absorve também
Porque se em cada lugar te concentrares no bem
A magia de coabitar impulsiona-te pra quem

Vê, sabe, crê, age
Em função de uma relação tranquila
Que nunca é tarde para o que a pureza dita
Se do longe o constatar nos falta fazer

Do distante o similar nos podermos comprometer
Se no simples raciocinar nos soubermos manter
Tudo o que é imenso é atingível
Porque o tempo só é tempo somente sozinho

Se ao que ele traz não ofereceres abrigo
Se do que ele te faz não ofereceres carinho
E se na viagem não acompanhares caminho
Se PORVENTURA escolheres o inverso pra teu destino

Horas serão existência com um sorriso
Anos serão um palco de bom sentido
E o teu elevar um dado adquirido
Vê, sabe, crê, age

Em função de uma relação tranquila
Que nunca é tarde para o que a pureza dita



Credits
Writer(s): Joao Pedro Monarca Filipe Mexia, Diogo Correia Dias
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