A Chave dos Portões Que Guardam o Jardim de Sua Casa
Então que em derradeiro instante
A força é posto termo a tudo e o nada, tão preciso, falha
Corta-me ao meio
Eis que, em paz, mereço a escuridão das torres do silêncio
E ando cego pela corda bamba
Quem testemunha esta minha inglória luta contra tal
Rufar profano vindo de tiranas dunas?
Qual vernáculo descreve à vera este chão que piso?
Qual tributo ao trono irei pagar?
Ah, quantas noites acordado
Esperando atrás da porta
A musa dos parnasos últimos voltar
Qual louco sonho nele crê? Sujeito insano
Ah, triste queda veio a foice
Que mostrou-me as chaves dos portões de ferro
E uniu meu mundo ao seu
E agora posso dar, enfim, último beijo
Então que no primeiro instante, a força é posto termo ao nada
Tudo impreciso falha, corta-me ao meio
E, sem paz, me deito à escuridão das dores sem silêncio
E quase caio dessa corda bamba
Quem traz à destra a libra
Atesta quanto vale ou não a vida?
Formará ao meu lado a fila dos diletos?
Se és tu, quão pesa carregar na mente um juiz
Que escarne e nada em mar de rosas púrpuras?
Ah, quem levou de mim a musa
Dos meus últimos parnasos
Para correr livre nos Elíseos?
Ah, qual sua tríade e em que céu ficou?
Ah, quem está com a chave
Dos portões que guardam o jardim de sua casa?
Em que rio navegar
Para que possa dar, enfim, último beijo?
Então que as letras da estante
O nada não põe termo a tudo
A força vem mostrar a sombra do meu pensamento
E, sem paz, me deito à escuridão das dores em silêncio
E caio livre dessa corda bamba
És o carrasco dessa gente desumana que acusa
Caído em queda de lasciva fúria
És Virgílio a levar-me à porta do sétimo círculo
Me ver em exílio neste sangue afogar
Ah, quantas noites acordado
Esperando atrás da porta
A musa dos parnasos últimos voltar
Qual louco sonho nele crê? Sujeito insano
Ah, triste queda veio a foice
Que mostrou-me a chave dos portões de ferro
E uniu meu mundo ao seu
E agora posso dar, enfim, último beijo
Ah, quem levou de mim a musa
Dos meus últimos parnasos
Para correr livre nos Elíseos?
Ah, qual sua tríade e em que céu ficou?
Ah, quem está com a chave
Dos portões que guardam o jardim de sua casa?
E em que rio navegar
Para que possa dar, enfim, último adeus?
A força é posto termo a tudo e o nada, tão preciso, falha
Corta-me ao meio
Eis que, em paz, mereço a escuridão das torres do silêncio
E ando cego pela corda bamba
Quem testemunha esta minha inglória luta contra tal
Rufar profano vindo de tiranas dunas?
Qual vernáculo descreve à vera este chão que piso?
Qual tributo ao trono irei pagar?
Ah, quantas noites acordado
Esperando atrás da porta
A musa dos parnasos últimos voltar
Qual louco sonho nele crê? Sujeito insano
Ah, triste queda veio a foice
Que mostrou-me as chaves dos portões de ferro
E uniu meu mundo ao seu
E agora posso dar, enfim, último beijo
Então que no primeiro instante, a força é posto termo ao nada
Tudo impreciso falha, corta-me ao meio
E, sem paz, me deito à escuridão das dores sem silêncio
E quase caio dessa corda bamba
Quem traz à destra a libra
Atesta quanto vale ou não a vida?
Formará ao meu lado a fila dos diletos?
Se és tu, quão pesa carregar na mente um juiz
Que escarne e nada em mar de rosas púrpuras?
Ah, quem levou de mim a musa
Dos meus últimos parnasos
Para correr livre nos Elíseos?
Ah, qual sua tríade e em que céu ficou?
Ah, quem está com a chave
Dos portões que guardam o jardim de sua casa?
Em que rio navegar
Para que possa dar, enfim, último beijo?
Então que as letras da estante
O nada não põe termo a tudo
A força vem mostrar a sombra do meu pensamento
E, sem paz, me deito à escuridão das dores em silêncio
E caio livre dessa corda bamba
És o carrasco dessa gente desumana que acusa
Caído em queda de lasciva fúria
És Virgílio a levar-me à porta do sétimo círculo
Me ver em exílio neste sangue afogar
Ah, quantas noites acordado
Esperando atrás da porta
A musa dos parnasos últimos voltar
Qual louco sonho nele crê? Sujeito insano
Ah, triste queda veio a foice
Que mostrou-me a chave dos portões de ferro
E uniu meu mundo ao seu
E agora posso dar, enfim, último beijo
Ah, quem levou de mim a musa
Dos meus últimos parnasos
Para correr livre nos Elíseos?
Ah, qual sua tríade e em que céu ficou?
Ah, quem está com a chave
Dos portões que guardam o jardim de sua casa?
E em que rio navegar
Para que possa dar, enfim, último adeus?
Credits
Writer(s): Marcelo Ramalho
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