Futuro Nulo
Sou só mais um cara cansado do meu relógio atrasado
De ficar na cama deitado, num drama de sábado
De ter adiado a trama por estar entediado
Trampos que eram pra tá em pé, mas foram deixados de lado
Quem disse que o tempo não para tá muito errado
O meu parou faz uma cara, sem sinal de ter voltado
Erro meu ter devotado tanta fé no inesperado
Revoltado por ter achado que mesmo estagnado...
...algo seria solucionado
E ter selecionado desculpas não me ajudou a ser desculpado
Não fui inocente, muito menos inocentado
Ficar sentado de braços cruzados só piora o estado
Viver de promessa nessa vida só te estressa
Mal começa a peça e o protagonista já tropeça
E mesmo que peça compreensão da platéia
Essa só vaia na pressa, com uma intenção perversa que te atravessa
Vida real não tem dublê
Não tem um roteiro certo pra ler, igual tem na TV
É sem ensaio ou preparo, sai no ar o que cê fazer
Mas caso não fizer vai morrer de asfixia, sem nem ver
É curto o prazo de validade
Quase que surto, o caso não foi um vulto, eu senti de verdade
Tipo um furto, o inimigo invade no acaso e me dá um curto
Só atraso; é confuso, meu frade, é um futuro nulo
Cansado de correr na direção contrária
Parado não vou ser. Eu tô são, e sem dar falha
Sem ter o que fazer, aprisionado na muralha
Que eu mesmo construí. Estagnado na minha área
Eu já fui derrotado, não quis rolar os dados
Fiquei acuado só de enrolar o fado
Me vi paralisado. Frio e congelado
Quero reverter o desastre do passado
Sedentarismo mental, um abismo total
Sem aval, só cismo; ateísmo pessoal
Sedente por um sismo que traga um estrago fatal
Só pessimismo nisso, niilismo existencial
Vivendo num limbo, um bingo para ficar mal
Tipo um parasita no umbigo, um pingo é letal
Domingo dormindo; eu não vingo, tipo botar sal
"O alarme toca às cinco, e cê não tá muito legal..."
No meio disso tudo saiu meu primeiro single
Cansei de ser mudo, botei na mente que consigo
À frente do mundo eu sigo enfrentando o perigo
Vou mais fundo; crente, com meu caderno de abrigo
Por isso brigo, e digo comigo mesmo que não ligo
E dito as regras que integram todo esse artigo
Sempre o ar tiro dos pulmão', feito pra soar tiro
Tipo a SWAT, miro quando afiro quem é o inimigo
E muitas vezes fui eu próprio:
Esses personagens não tão sóbrio, tipo com ópio
É óbvio, com todo esse ócio nesse teatro, não chega no pódio
Que ódio, esqueci de cansar meu lado ósseo
Não posso deixar meu fóssil ter um divórcio com meu legado
Com uma voz de sócio dizendo: "desista, seu bastardo!"
Fode o psico, antigo e mó selvagem castigo de fardo (de fato)
Cansado de correr na direção contrária
Parado não vou ser. Eu tô são, e sem dar falha
Sem ter o que fazer, aprisionado na muralha
Que eu mesmo construí. Estagnado na minha área
Eu já fui derrotado, não quis rolar os dados
Fiquei acuado só de enrolar o fado
Me vi paralisado. Frio e congelado
Quero reverter o desastre do passado
De ficar na cama deitado, num drama de sábado
De ter adiado a trama por estar entediado
Trampos que eram pra tá em pé, mas foram deixados de lado
Quem disse que o tempo não para tá muito errado
O meu parou faz uma cara, sem sinal de ter voltado
Erro meu ter devotado tanta fé no inesperado
Revoltado por ter achado que mesmo estagnado...
...algo seria solucionado
E ter selecionado desculpas não me ajudou a ser desculpado
Não fui inocente, muito menos inocentado
Ficar sentado de braços cruzados só piora o estado
Viver de promessa nessa vida só te estressa
Mal começa a peça e o protagonista já tropeça
E mesmo que peça compreensão da platéia
Essa só vaia na pressa, com uma intenção perversa que te atravessa
Vida real não tem dublê
Não tem um roteiro certo pra ler, igual tem na TV
É sem ensaio ou preparo, sai no ar o que cê fazer
Mas caso não fizer vai morrer de asfixia, sem nem ver
É curto o prazo de validade
Quase que surto, o caso não foi um vulto, eu senti de verdade
Tipo um furto, o inimigo invade no acaso e me dá um curto
Só atraso; é confuso, meu frade, é um futuro nulo
Cansado de correr na direção contrária
Parado não vou ser. Eu tô são, e sem dar falha
Sem ter o que fazer, aprisionado na muralha
Que eu mesmo construí. Estagnado na minha área
Eu já fui derrotado, não quis rolar os dados
Fiquei acuado só de enrolar o fado
Me vi paralisado. Frio e congelado
Quero reverter o desastre do passado
Sedentarismo mental, um abismo total
Sem aval, só cismo; ateísmo pessoal
Sedente por um sismo que traga um estrago fatal
Só pessimismo nisso, niilismo existencial
Vivendo num limbo, um bingo para ficar mal
Tipo um parasita no umbigo, um pingo é letal
Domingo dormindo; eu não vingo, tipo botar sal
"O alarme toca às cinco, e cê não tá muito legal..."
No meio disso tudo saiu meu primeiro single
Cansei de ser mudo, botei na mente que consigo
À frente do mundo eu sigo enfrentando o perigo
Vou mais fundo; crente, com meu caderno de abrigo
Por isso brigo, e digo comigo mesmo que não ligo
E dito as regras que integram todo esse artigo
Sempre o ar tiro dos pulmão', feito pra soar tiro
Tipo a SWAT, miro quando afiro quem é o inimigo
E muitas vezes fui eu próprio:
Esses personagens não tão sóbrio, tipo com ópio
É óbvio, com todo esse ócio nesse teatro, não chega no pódio
Que ódio, esqueci de cansar meu lado ósseo
Não posso deixar meu fóssil ter um divórcio com meu legado
Com uma voz de sócio dizendo: "desista, seu bastardo!"
Fode o psico, antigo e mó selvagem castigo de fardo (de fato)
Cansado de correr na direção contrária
Parado não vou ser. Eu tô são, e sem dar falha
Sem ter o que fazer, aprisionado na muralha
Que eu mesmo construí. Estagnado na minha área
Eu já fui derrotado, não quis rolar os dados
Fiquei acuado só de enrolar o fado
Me vi paralisado. Frio e congelado
Quero reverter o desastre do passado
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