Pai Véi
Mais um hit
Eu pensava que nada ia dar certo
Olhava para o passado e só lembrava do inferno
Que meu povo aguentou só pra eu poder estar aqui
Não tem senhor de engenho para me impedir de conseguir
Chegar aonde eu estou, tudo que conquistei
A glória de um sangue escorrido de um rei
Roubaram a identidade, nos resta só saudade
A cada chicotada dada com impiedade
Por um homem qualquer, por um branco que quer
Ter tudo o que eu tinha, mas agindo de má fé
Éramos mercadoria, verão sem andorinha
A cada nova safra levam tudo o que temos
Levaram nosso nome, mudaram nossa crenças
Por baixo desse corpo não existe diferença
Que explique o porquê de agirem desse jeito
Somente o espírito banhado em preconceito
Mais um grito de denúncia que sofrerá renúncia
Nem todos que escutam entenderão essa pronúncia
Não sentem o que sentimos e nunca sentirão
Fingindo empatia, se juntando ao mutirão
Queremos igualdade e não sua piedade
E aí, quantos pretos ascendem nessa cidade?
Se for criança, é bala, estudo que é bom, nada
Olhar de julgamento pra uma cria abandonada
Cúmplice do sistema, se acha diferente
Andando orgulhoso com uma bíblia, eu sou crente!?
Jesus pregava amor, amor seja quem for
Mas tu rasgas essas folhas e diz que é ordem do senhor?!
Só vê seu próprio umbigo, mas é bem mais que isso
O furo na barriga que demostra compromisso
Que a mãe teve com o filho antes de ter nascido
Um pré-natal de um puro feto já bem sucedido
Mas se a pele for escura, nem vá pedir ajuda
Estupram mente e corpo e dizem que é tudo nossa culpa
Mas, mãe, tu é rainha, esqueça essa rinha
Irei até a África buscar as andorinhas
De um novo verão, todos então verão
O povo de Nyame estampado na canção
Tá tudo no meu sangue, não se perdeu no bangue
Mesmo com tantos corpos escondidos nesse mangue
O grande ritual dessa renovação
Todos os que se foram para formar a nação
De marginalizados, dos que só foram usados
Crescendo como mato na terra dos desavisados
Mas não se espante, branco, não é miscigenação
Power of the people dos pretos em ação
Olorum glorificado, estamos em ascensão
Ninguém se perguntou qual era a cor de adão
Não queria fazer essa diferenciação
Entre preto ou branco ou qualquer tipo de raça
As marcas na história já foram registradas
É o sangue do meu povo escorrendo na calçada
Não queria fazer essa diferenciação
Entre preto ou branco ou qualquer tipo de raça
As marcas na história já foram registradas
É o sangue do meu povo escorrendo na calçada
Eu pensava que nada ia dar certo
Olhava para o passado e só lembrava do inferno
Que meu povo aguentou só pra eu poder estar aqui
Não tem senhor de engenho para me impedir de conseguir
Chegar aonde eu estou, tudo que conquistei
A glória de um sangue escorrido de um rei
Roubaram a identidade, nos resta só saudade
A cada chicotada dada com impiedade
Por um homem qualquer, por um branco que quer
Ter tudo o que eu tinha, mas agindo de má fé
Éramos mercadoria, verão sem andorinha
A cada nova safra levam tudo o que temos
Levaram nosso nome, mudaram nossa crenças
Por baixo desse corpo não existe diferença
Que explique o porquê de agirem desse jeito
Somente o espírito banhado em preconceito
Mais um grito de denúncia que sofrerá renúncia
Nem todos que escutam entenderão essa pronúncia
Não sentem o que sentimos e nunca sentirão
Fingindo empatia, se juntando ao mutirão
Queremos igualdade e não sua piedade
E aí, quantos pretos ascendem nessa cidade?
Se for criança, é bala, estudo que é bom, nada
Olhar de julgamento pra uma cria abandonada
Cúmplice do sistema, se acha diferente
Andando orgulhoso com uma bíblia, eu sou crente!?
Jesus pregava amor, amor seja quem for
Mas tu rasgas essas folhas e diz que é ordem do senhor?!
Só vê seu próprio umbigo, mas é bem mais que isso
O furo na barriga que demostra compromisso
Que a mãe teve com o filho antes de ter nascido
Um pré-natal de um puro feto já bem sucedido
Mas se a pele for escura, nem vá pedir ajuda
Estupram mente e corpo e dizem que é tudo nossa culpa
Mas, mãe, tu é rainha, esqueça essa rinha
Irei até a África buscar as andorinhas
De um novo verão, todos então verão
O povo de Nyame estampado na canção
Tá tudo no meu sangue, não se perdeu no bangue
Mesmo com tantos corpos escondidos nesse mangue
O grande ritual dessa renovação
Todos os que se foram para formar a nação
De marginalizados, dos que só foram usados
Crescendo como mato na terra dos desavisados
Mas não se espante, branco, não é miscigenação
Power of the people dos pretos em ação
Olorum glorificado, estamos em ascensão
Ninguém se perguntou qual era a cor de adão
Não queria fazer essa diferenciação
Entre preto ou branco ou qualquer tipo de raça
As marcas na história já foram registradas
É o sangue do meu povo escorrendo na calçada
Não queria fazer essa diferenciação
Entre preto ou branco ou qualquer tipo de raça
As marcas na história já foram registradas
É o sangue do meu povo escorrendo na calçada
Credits
Writer(s): Seu Barbosa
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