reflexos, surf e tantas outras coisas
Em cada dia que eu passava
Eu só queimava mais tempo em vão
Percorria em lente exacta
Mas desfocava com precisão
Em cada palco procuro atenção
Preencho algo só com essa intenção
Tua alma inteira e não chegava
Bebia a forma e não mudava
Destroçava onde era casa
Fiz de um vicio essa vivência
Vivo em ciclos sem pertença
Subo a picos pela experiência
Fechei portas com indiferença
Pressa para fugir da cerca
Levo a cabo essa proeza
Das palavras sem presença
É que eu infantilizo e visualizo
A vida em prol do teu sorriso
E profetizo esse sentido
E sensibilizo o meu instinto
A mais então
Dar-me mais então
A mais então
Dar-me mais então
Agora vejo a situação
Vou sem rumo e noutra direcção
Eu descobri que na incerteza
Leso os laços com destreza
E deixo os cacos a trilhar o chão
Perco o encanto e quero mais
De outra forma nunca iguais
Quebro fora por sinais
Compreensão é tudo aquilo que eu peço
Que olhes para o que escrevo e ouças de onde vem o resto
Eu tento essa forma de encaixe
Esta prosa é capaz de mostrar o que eu acho
Sinto que esta face não demonstra ao que passo
É que eu sinto o desgaste, mas nunca o arrasto
São tantas as horas que eu mato, que as dobras no fato
Não escondem o quanto ele está gasto
E o facto é que tu mentes
Se dizes que falta talento
É falso e o que tu vendes
É fruto do medo que eu vença
E eu faço que tu tentes
És tudo menos, ser tu mesmo
Mas não desvio, sou preciso
Sou conciso e exorcizo
Ritualizo um exercício
Simbolizo um novo indício
Para romper com o cilício
Elevar com os meus princípios
Fecundar espíritos ímpios
Repovoar com povos índios
Cresço para tu veres e agora
Vejo o que tu não vês, e agora
O Mac disse the world is smaller
Nem sabe ele como minguou
Desde que se foi embora
Também meus olhos crescem
E com eles tudo encolhe
Também sei dessa fome de querer tudo agora
E é por isso que sou movediço
Que tenho problemas em ter compromissos
Em ser entendido, ser compreendido
E acima de tudo não estar sozinho
No meio da multidão
Sentir-me mais então
No meio da multidão
Mostrar-me mais então
Agora vejo a situação
Vou sem rumo e noutra direcção
Eu descobri que na incerteza
Leso os laços com destreza
E deixo os cacos a trilhar o chão
Perco o encanto e quero mais
De outra forma nunca iguais
Quebro fora por sinais
Compreensão é tudo aquilo que eu peço
Que olhes para o que escrevo e ouças de onde vem o resto
Eu só queimava mais tempo em vão
Percorria em lente exacta
Mas desfocava com precisão
Em cada palco procuro atenção
Preencho algo só com essa intenção
Tua alma inteira e não chegava
Bebia a forma e não mudava
Destroçava onde era casa
Fiz de um vicio essa vivência
Vivo em ciclos sem pertença
Subo a picos pela experiência
Fechei portas com indiferença
Pressa para fugir da cerca
Levo a cabo essa proeza
Das palavras sem presença
É que eu infantilizo e visualizo
A vida em prol do teu sorriso
E profetizo esse sentido
E sensibilizo o meu instinto
A mais então
Dar-me mais então
A mais então
Dar-me mais então
Agora vejo a situação
Vou sem rumo e noutra direcção
Eu descobri que na incerteza
Leso os laços com destreza
E deixo os cacos a trilhar o chão
Perco o encanto e quero mais
De outra forma nunca iguais
Quebro fora por sinais
Compreensão é tudo aquilo que eu peço
Que olhes para o que escrevo e ouças de onde vem o resto
Eu tento essa forma de encaixe
Esta prosa é capaz de mostrar o que eu acho
Sinto que esta face não demonstra ao que passo
É que eu sinto o desgaste, mas nunca o arrasto
São tantas as horas que eu mato, que as dobras no fato
Não escondem o quanto ele está gasto
E o facto é que tu mentes
Se dizes que falta talento
É falso e o que tu vendes
É fruto do medo que eu vença
E eu faço que tu tentes
És tudo menos, ser tu mesmo
Mas não desvio, sou preciso
Sou conciso e exorcizo
Ritualizo um exercício
Simbolizo um novo indício
Para romper com o cilício
Elevar com os meus princípios
Fecundar espíritos ímpios
Repovoar com povos índios
Cresço para tu veres e agora
Vejo o que tu não vês, e agora
O Mac disse the world is smaller
Nem sabe ele como minguou
Desde que se foi embora
Também meus olhos crescem
E com eles tudo encolhe
Também sei dessa fome de querer tudo agora
E é por isso que sou movediço
Que tenho problemas em ter compromissos
Em ser entendido, ser compreendido
E acima de tudo não estar sozinho
No meio da multidão
Sentir-me mais então
No meio da multidão
Mostrar-me mais então
Agora vejo a situação
Vou sem rumo e noutra direcção
Eu descobri que na incerteza
Leso os laços com destreza
E deixo os cacos a trilhar o chão
Perco o encanto e quero mais
De outra forma nunca iguais
Quebro fora por sinais
Compreensão é tudo aquilo que eu peço
Que olhes para o que escrevo e ouças de onde vem o resto
Credits
Writer(s): Carlos Alves
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