Mulher do Diacho
Ela não joga com o baralho todo
E fala alto como o caralho, moço
Deixa-me a rir de nervoso
Quando aparece do nada
Com aquele olhar de já fostes
Roga-me entre dentes uma praga
Enquanto arqueia-me o sobrolho
Eu já sinto ao longe o calor da lava
Que lhe bombeia o pescoço
Pompeia ao pequeno almoço (ai, ai)
Tirá-la do sério pra mim é um desporto
Mas bem lá fundo a catraia é um doce
Mal chega ao baile mete todos no bolso
E só fecha o tasco quando chega o 112
Mulher do Diacho
Mais ardente que um gole de bagaço
Dá vontade de botá-la goela abaixo
Falar-lhe com a classe poética do Bocage
Essa cachopa não foi feita para um santuário
Dá-lhe corda e vês um bicho ordinário
Tem o seu q.b. de fada do lar
Mas não está para aturar merdas do tempo de Salazar
Epá, não é menina de ficar à janela
Não é da bouça mas parece quando
Ela solta aquele arroto, memo badalhoco
No meio do povo e deixa o sogro orgulhoso
(refrão)
Nunca vi tal féme fatal
Não há quem a cale
Ou quem a calque
Na, na, na
Nunca vi tal féme fatal
Acho que isto ainda
Vai acabar mal
Escusas de ir à bruxa pra saber das intenções
Sim, tou interessado pra além desses dois melões
Eu não sou a Lúcia mas tenho tido visões
Eu e tu no Sá Carneiro a roubar aviões
É uma ideia fofa, bora planear
Enquanto eu lavo a louça e tu pões a roupa a secar
A ver se a noite acaba coa tua água no meu paladar
E como eu sou bicho do mato nem tens que te depilar
Mas se não tiveres nessa ficamos na conversa
Ou vamos até Leça apanhar um ar
E voltamos sem pressa, já temos uma neta
Continuas boneca e eu com queda capilar
Eu com pêlo nas orelhas, tu com ganda buço
Com o nosso material já fora de uso
Faço-te aquela ceia romântica com tudo
Copo de água, medicação e papas de sarrabulho
(refrão)
Nunca vi tal féme fatal
Não há quem a cale
Ou quem a calque
Na, na, na
Nunca vi tal féme fatal
Acho que isto ainda
Vai acabar mal
E fala alto como o caralho, moço
Deixa-me a rir de nervoso
Quando aparece do nada
Com aquele olhar de já fostes
Roga-me entre dentes uma praga
Enquanto arqueia-me o sobrolho
Eu já sinto ao longe o calor da lava
Que lhe bombeia o pescoço
Pompeia ao pequeno almoço (ai, ai)
Tirá-la do sério pra mim é um desporto
Mas bem lá fundo a catraia é um doce
Mal chega ao baile mete todos no bolso
E só fecha o tasco quando chega o 112
Mulher do Diacho
Mais ardente que um gole de bagaço
Dá vontade de botá-la goela abaixo
Falar-lhe com a classe poética do Bocage
Essa cachopa não foi feita para um santuário
Dá-lhe corda e vês um bicho ordinário
Tem o seu q.b. de fada do lar
Mas não está para aturar merdas do tempo de Salazar
Epá, não é menina de ficar à janela
Não é da bouça mas parece quando
Ela solta aquele arroto, memo badalhoco
No meio do povo e deixa o sogro orgulhoso
(refrão)
Nunca vi tal féme fatal
Não há quem a cale
Ou quem a calque
Na, na, na
Nunca vi tal féme fatal
Acho que isto ainda
Vai acabar mal
Escusas de ir à bruxa pra saber das intenções
Sim, tou interessado pra além desses dois melões
Eu não sou a Lúcia mas tenho tido visões
Eu e tu no Sá Carneiro a roubar aviões
É uma ideia fofa, bora planear
Enquanto eu lavo a louça e tu pões a roupa a secar
A ver se a noite acaba coa tua água no meu paladar
E como eu sou bicho do mato nem tens que te depilar
Mas se não tiveres nessa ficamos na conversa
Ou vamos até Leça apanhar um ar
E voltamos sem pressa, já temos uma neta
Continuas boneca e eu com queda capilar
Eu com pêlo nas orelhas, tu com ganda buço
Com o nosso material já fora de uso
Faço-te aquela ceia romântica com tudo
Copo de água, medicação e papas de sarrabulho
(refrão)
Nunca vi tal féme fatal
Não há quem a cale
Ou quem a calque
Na, na, na
Nunca vi tal féme fatal
Acho que isto ainda
Vai acabar mal
Credits
Writer(s): Jose Leal
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