Antes que t’ Afantasmes (feat. zé menos)
(refrão)
Antes que te afantasmes
Só queria dizer
Lamento os enganos
Anos passam a correr
Por vezes só queria
Cicatrizar a ferida
Quem sabe se um dia
Nós nos voltamos a ver
(verso Riça)
Maldita pergunta que me incomoda
Com a vergonha aguda na resposta
Quão fácil foi virar as costas
A quem agora dorme sob rosas?
Ponho as nódoas num prato da balança
No outro ponho inócuas lembranças
Nas quais eu era só uma criança
Que te idolatrava mas agora quer distância
Dias são lebres a fugir de mim
Na sola da minha galocha viraste capim
Nunca mais batemos à porta enfeitada com o azevinho
Mas sinto culpa quando penso em ti sozinho
Na companhia do vinho
Sem família, sem vizinhos
E eu por aqui fico com o meu umbigo
A pensar no dito e no não dito
O meu telemóvel toca, o teu número veio bater à porta
E eu não entendo porque não atendo
Será que é rancor a um estupor
Que me veio pedir um pequeno favor?
Será cobardia? Ou torpor? Ou pavor a uma dor
Ao supor que é uma tia ou doutor
A ligar-me e a avisar-me pra vestir de negro?
Não sei, nem cedo
Fiz bem? Foi erro?
Deixei no mesmo desfecho
Silêncio
Vem-me à memória aquela velha estória
Do ramo de flores entregue fora de hora
E ao escrever-te isto sinto-me um hipócrita
Não te atendi mas tá aqui uma dedicatória
(refrão)
Antes que te afantasmes
Só queria dizer
Lamento os enganos
Anos passam a correr
Por vezes só queria
Cicatrizar a ferida
Quem sabe se um dia
Nós nos voltamos a ver
(outro)
Antes que te afantasmes
Só queria dizer, só queria dizer
Quem sabe se um dia
Nos voltamos a ver
Quem sabe se um dia
Nos voltamos a ver
(verso zé menos)
Eu só te senti fria quando te beijei pela última vez
Rosa rosa da roseira que fizeste crescer
Repousada entre as mãos que nos deram de comer
Ri-te Rita, minha rosa, hoje se adormecer
Vou sonhar com o sorriso que nunca mais vou ver
Antes que te afantasmes
Só queria dizer
Lamento os enganos
Anos passam a correr
Por vezes só queria
Cicatrizar a ferida
Quem sabe se um dia
Nós nos voltamos a ver
(verso Riça)
Maldita pergunta que me incomoda
Com a vergonha aguda na resposta
Quão fácil foi virar as costas
A quem agora dorme sob rosas?
Ponho as nódoas num prato da balança
No outro ponho inócuas lembranças
Nas quais eu era só uma criança
Que te idolatrava mas agora quer distância
Dias são lebres a fugir de mim
Na sola da minha galocha viraste capim
Nunca mais batemos à porta enfeitada com o azevinho
Mas sinto culpa quando penso em ti sozinho
Na companhia do vinho
Sem família, sem vizinhos
E eu por aqui fico com o meu umbigo
A pensar no dito e no não dito
O meu telemóvel toca, o teu número veio bater à porta
E eu não entendo porque não atendo
Será que é rancor a um estupor
Que me veio pedir um pequeno favor?
Será cobardia? Ou torpor? Ou pavor a uma dor
Ao supor que é uma tia ou doutor
A ligar-me e a avisar-me pra vestir de negro?
Não sei, nem cedo
Fiz bem? Foi erro?
Deixei no mesmo desfecho
Silêncio
Vem-me à memória aquela velha estória
Do ramo de flores entregue fora de hora
E ao escrever-te isto sinto-me um hipócrita
Não te atendi mas tá aqui uma dedicatória
(refrão)
Antes que te afantasmes
Só queria dizer
Lamento os enganos
Anos passam a correr
Por vezes só queria
Cicatrizar a ferida
Quem sabe se um dia
Nós nos voltamos a ver
(outro)
Antes que te afantasmes
Só queria dizer, só queria dizer
Quem sabe se um dia
Nos voltamos a ver
Quem sabe se um dia
Nos voltamos a ver
(verso zé menos)
Eu só te senti fria quando te beijei pela última vez
Rosa rosa da roseira que fizeste crescer
Repousada entre as mãos que nos deram de comer
Ri-te Rita, minha rosa, hoje se adormecer
Vou sonhar com o sorriso que nunca mais vou ver
Credits
Writer(s): Jose Leal, José Poças
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