Metamorfose
Algo estranho no âmago
E ele sente rasgar o estômago
Vai descendo as tripas, inchando a barriga
E ele já fica em pânico
Algo crônico e malévolo
Essa dor faz com que ele se abale bem
E ele lembra na hora de um trecho da cena
De Sigourney Weaver em Alien
E ele respira e ora, respira e ora e a vista embaça
A uma quadra de casa quase que ele desaba
Mas parece que sua prece felizmente alguém ouviu
E de um jeito incrível é visível o alívio
Como se tudo tivesse mudado na hora da água pro vinho
Ele pôde prosseguir o seu caminho
18 passos ele deu
A dor reapareceu
Se fodeu, Eliseu
No seu ventre um coliseu
Dois homens entram, um homem sai
Atordoado suando em bica
Pois o inferno por dentro avança
A sua força então se duplica
Quando a porta de casa alcança
Só que ele não consegue encontrar a chave
Olha dentro da pochete e procura em um bolso
Olha a pochete de novo e parece um calabouço
Já tá osso, pega fogo, quando a chave ele avista
Dentro de um panfleto anarquista
E abriu a porta foi no sufoco
Saiu feito louco, tava por um sopro
O pavio da bomba tava quase no toco
E ele enxerga um labirinto dentro dessa kitnet
Cinco passos no recinto pareceram 107
Ele abaixa a calça e a cueca também cai
Senta no assento da latrina e a bomba sai
E ele sente rasgar o estômago
Vai descendo as tripas, inchando a barriga
E ele já fica em pânico
Algo crônico e malévolo
Essa dor faz com que ele se abale bem
E ele lembra na hora de um trecho da cena
De Sigourney Weaver em Alien
E ele respira e ora, respira e ora e a vista embaça
A uma quadra de casa quase que ele desaba
Mas parece que sua prece felizmente alguém ouviu
E de um jeito incrível é visível o alívio
Como se tudo tivesse mudado na hora da água pro vinho
Ele pôde prosseguir o seu caminho
18 passos ele deu
A dor reapareceu
Se fodeu, Eliseu
No seu ventre um coliseu
Dois homens entram, um homem sai
Atordoado suando em bica
Pois o inferno por dentro avança
A sua força então se duplica
Quando a porta de casa alcança
Só que ele não consegue encontrar a chave
Olha dentro da pochete e procura em um bolso
Olha a pochete de novo e parece um calabouço
Já tá osso, pega fogo, quando a chave ele avista
Dentro de um panfleto anarquista
E abriu a porta foi no sufoco
Saiu feito louco, tava por um sopro
O pavio da bomba tava quase no toco
E ele enxerga um labirinto dentro dessa kitnet
Cinco passos no recinto pareceram 107
Ele abaixa a calça e a cueca também cai
Senta no assento da latrina e a bomba sai
Credits
Writer(s): Kiko Dinucci, Rodrigo Ogi
Lyrics powered by www.musixmatch.com
Link
Other Album Tracks
© 2024 All rights reserved. Rockol.com S.r.l. Website image policy
Rockol
- Rockol only uses images and photos made available for promotional purposes (“for press use”) by record companies, artist managements and p.r. agencies.
- Said images are used to exert a right to report and a finality of the criticism, in a degraded mode compliant to copyright laws, and exclusively inclosed in our own informative content.
- Only non-exclusive images addressed to newspaper use and, in general, copyright-free are accepted.
- Live photos are published when licensed by photographers whose copyright is quoted.
- Rockol is available to pay the right holder a fair fee should a published image’s author be unknown at the time of publishing.
Feedback
Please immediately report the presence of images possibly not compliant with the above cases so as to quickly verify an improper use: where confirmed, we would immediately proceed to their removal.