Adeus Carnaval

Salva de palmas
Ao bem adequado
Que cala discurso
Voraz a punir
Falando sozinho
Batendo martelos
Com os olhos famintos
Em nome do bem

Querendo se vingar
Do que dói do que dói
Pode até tentar
Sem saber muito bem o que quer, nem de quem com quem

Pequenos detalhes
As rugas do mal
A verdade está aqui
E não se pode mentir
Confesse sua vida
A pena capital
Confesse seu erro
Adeus, carnaval

Se movendo em cada espaço
Vão ganhando território
Criaturas obscuras podem julgar
Seus poderes encarceram classes intermediárias
Que um palmo a sua frente não podem enxergar

Me fantasiar quero me fantasiar
Voltar ao real para me fantasiar
Me fantasiar quero me fantasiar
Voltar ao real para me fantasiar
Recalcado recalcar
Anestesiar quero me anestesiar
Beber do real para me anestesiar
Anestesiar quero me anestesiar
Adeus carnaval para me anestesiar
Censurado a censurar

Salva de palmas
Ao bem adequado
Ao ser bem pensante
Que tenta pensar
Alguma saída
Não vê seu destino
Não vê seu algoz
Só papai mamãe

Seu corpo sozinho
Sua cara escorrida
Seu trauma sua dor
Só vê punição

Seu corpo sozinho
Sua cara escorrida
Seu trauma sua dor
Só vê punição
Pedindo ao inimigo
Que o faça sentir
Aquilo que odeia
Adeus, carnaval

Pequenos detalhes
As rugas do mal
A verdade está aqui
E não se pode mentir
Confesse sua vida
A pena capital
Confesse seu erro
Adeus, carnaval

Se movendo em cada espaço
Vão ganhando território
Criaturas obscuras podem julgar
Seus poderes encarceram classes intermediárias
Que um palmo a sua frente não podem enxergar



Credits
Writer(s): Caique Xavier, Felipe Vieira, Renato Rasta, Thiago Vieira
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