Identidade para um Mercado

O império sente fome e cada homem será devorado
No banquete a critatura bebe o sangue do operario
A nossa carne é macia e nos pratos da burguesia irá parar
Num jantar onde a imprensa venda os olhos pra sentar

Traga nos bem mais que esperança
Desconfiança!
Liberte a vida que aprisionou

Queremos mais do que há aqui
O que há por vir?
Não será menos que vitória, o que há por vir!

Nos querem enfraquecidos, divididos, endividados
Infiltrados em nossa luta, identidade para o mercado
Enquanto o ouro escorre pelos dedos de um patrão
Sentado sobre luxo onde há miséria e repressão

O que há de errado em mim? O que há de errado em minha cor?
Estanque essa hemorragia
Terrível estado senil
Quanto prazer há na morte
Pra um voluntário servil

Carregando a farda e o fardo
Apesar
Durante todo esse tempo
O seu flagelo é o tormento
De servir sem pensar e de seguir sem entender
Se é servir sem saber
Ou só servir proteger
Lupemproletariado

Tentando não olhar pra si
Só irá seguir
Angústia bate a porta
E ele sorri

O que há de errado em nós?
O que há de errado em nossa cor?



Credits
Writer(s): Caique Xavier, Felipe Vieira, Renato Rasta, Thiago Vieira
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