Palavras & Palavras
Ei, yeah
Poeta
Escuta meus versos, nego
Lembro quando me diziam
Filho, não seja tão precipitado
Também não confie em ninguém
Duvide até dos seus aliados
É, que o mundo é cruel
Guerras e guerras atrás de papel
De tanto falar voltamos a Babel
Só peço ao meu bando que seja fiel
Contando essas notas eu penso no sangue derramado
Jogando essa porra de jogo eu vejo que não tem otário
Fazendo essa porra valer
Nego, eu tô até os dentes
Já cri na bondade hoje eu não sou mais crente
Relatos sinceros de um negro insurgente
É que eu já passei da idade de acreditar em destino
Se não fosse o rap, irmão
Eu tinha morrido menino
Vivendo num corpo esculpido
Vozes me querem fodido e falido
Olho por olho, eu sigo invicto
Guerras que travo com um deus invisível
Se existe pretos no topo
Existe pretos na base
De quem é o grito do além?
Quem que tu vê na miragem?
Poetas não batem bem
Sempre ocupando a mente com alguém
Só que eu prefiro morrer miserável
Do que me tornar mais um verme também
Só placo de cem
Jóias no banco da Mercedes Benz
A bag do nego vomita
Meu bolso supita
A família ri
Meu nego não desacredita
No corre de quem passa o mesmo que ti
Hoje tu vende tua marmita
Amanhã o banquete faz você sorrir
Enquanto você não vencer
Nego, eu também não venci
Sem essa de ficar sozinho nego
Nós tamo aqui
Sem essa de aceitar algema nego
É papapapa
Nós vamo fuder o sistema
Mas não é só acreditar
Não é, e não é
Tem que lutar
Tem que tacar fogo, fazer o jogo virar
Tem que fazer eles ter medo de atacar
Confia na call do seu mano Poeta
Um dia teremos um mundo
Onde poderemos morar
Por enquanto nois sobrevive
Mas o futuro é incerto
Nunca se dê por vencido
Nóis nunca vai morrer quieto
Eu aceitei meu lugar, nego
Eu sei que lidero
Eu vivi pra poder ver essa porra dando certo
São só palavras ao vento
Só de tu sentir o cheiro já deu certo
São só poemas numa folha
Só vai poder ver quem olhar mais de perto
São só palavras e palavras
São só palavras e palavras
Poeta
Escuta meus versos, nego
Lembro quando me diziam
Filho, não seja tão precipitado
Também não confie em ninguém
Duvide até dos seus aliados
É, que o mundo é cruel
Guerras e guerras atrás de papel
De tanto falar voltamos a Babel
Só peço ao meu bando que seja fiel
Contando essas notas eu penso no sangue derramado
Jogando essa porra de jogo eu vejo que não tem otário
Fazendo essa porra valer
Nego, eu tô até os dentes
Já cri na bondade hoje eu não sou mais crente
Relatos sinceros de um negro insurgente
É que eu já passei da idade de acreditar em destino
Se não fosse o rap, irmão
Eu tinha morrido menino
Vivendo num corpo esculpido
Vozes me querem fodido e falido
Olho por olho, eu sigo invicto
Guerras que travo com um deus invisível
Se existe pretos no topo
Existe pretos na base
De quem é o grito do além?
Quem que tu vê na miragem?
Poetas não batem bem
Sempre ocupando a mente com alguém
Só que eu prefiro morrer miserável
Do que me tornar mais um verme também
Só placo de cem
Jóias no banco da Mercedes Benz
A bag do nego vomita
Meu bolso supita
A família ri
Meu nego não desacredita
No corre de quem passa o mesmo que ti
Hoje tu vende tua marmita
Amanhã o banquete faz você sorrir
Enquanto você não vencer
Nego, eu também não venci
Sem essa de ficar sozinho nego
Nós tamo aqui
Sem essa de aceitar algema nego
É papapapa
Nós vamo fuder o sistema
Mas não é só acreditar
Não é, e não é
Tem que lutar
Tem que tacar fogo, fazer o jogo virar
Tem que fazer eles ter medo de atacar
Confia na call do seu mano Poeta
Um dia teremos um mundo
Onde poderemos morar
Por enquanto nois sobrevive
Mas o futuro é incerto
Nunca se dê por vencido
Nóis nunca vai morrer quieto
Eu aceitei meu lugar, nego
Eu sei que lidero
Eu vivi pra poder ver essa porra dando certo
São só palavras ao vento
Só de tu sentir o cheiro já deu certo
São só poemas numa folha
Só vai poder ver quem olhar mais de perto
São só palavras e palavras
São só palavras e palavras
Credits
Writer(s): Mauro Diniz Gomes Santana
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