Lôrabúrra

Essa eu dedico pras mulheres de verdade
Mulher brasileira, cidadã brasileira
Tem que ser verdadeira (é, bem por aí)

Existem mulheres que são uma beleza
Mas quando abrem a boca
Hmm, que tristeza!
Não, não é o seu hálito que apodrece o ar
O problema é o que elas falam que não dá pra aguentar

Nada na cabeça, personalidade fraca
Tem a feminilidade e a sensualidade de uma vaca
Produzidas com a roupinhas da estação
Que viram no anúncio da televisão

Milhões de pessoas transitam pelas ruas
Mas conhecemos facilmente esse tipo de perua
Bundinha empinada pra mostrar que é bonita
E a cabeça parafinada pra ficar igual paquita

Lôra burra
Lôra burra
Lôra burra
Lôra burra

Elas estão em toda parte do meu Rio de Janeiro
E às vezes me interrogo se elas tão no mundo inteiro
À procura de carros, à procura de dinheiro
O lugar dessas cadelas era mesmo no puteiro

Só se preocupam em chamar a atenção
Não pelas ideias, mas pelo currão
Não pensam em nada, só querem badalar
Estar na moda, tirar onda, beber e fumar

Cadelinhas de boate ou ratinhas de praia
Apenas os otários aturam a sua laia
E enquanto o playboy te dá dinheiro e atenção
Eu só saio com você se for pra ser o Ricardão

Lôra burra
Lôra burra
Lôra burra
Lôra burra

Não, eu não sou machista, exigente talvez
Mas eu quero mulheres inteligentes, não vocês
Vocês são o mais puro retrato da falsidade
Desculpa, amor, mas eu prefiro mulher de verdade

Você é medíocre e ainda sim orgulhosa (lôra burra)
É mole? Não tá com nada e tá prosa
E o seu jeito forçado de falar é deprimente
Já entendi seu problema, vocês tão muito carentes

Mas eu só vou te usar, você não é nada pra mim
Hmm, meu amor, foi bom pra você?
Ah, deixa eu dormir!

Pra quê dar atenção pra quem não sabe conversar?
Pra falar sobre o tempo ou sobre como estava o mar? (É!)
Não! Eu prefiro dormir, sai daqui (quê?)
Eu já fui bem claro, mas vou repetir
E pra você me entender vou ser até mais direto
Lôra burra, cê não passa de mulher-objeto

Lôra burra
Lôra burra
Lôra burra
Lôra burra

Escravas da moda, vocês são todas iguais
Cabelos, sorrisos e gestos artificiais
Ideias banais e como dizem os Racionais
Mulheres vulgares, uma noite e nada mais

Lôra burra, você e vulgar sim
Seus valores são deturpados, você é leviana (hã?)
Pensa que está com tudo, mas se engana
Em sua frágil cabecinha de porcelana

A sua filosofia é ser bonita e gostosa
Fora disso é uma sebosa, tapada e preconceituosa
Seus lindos peitos não merecem respeito
Marionetes alienadas, vocês não têm jeito

Eu não sou agressivo, contundente talvez
O Pensador dá valor às mulheres, mas não vocês
Vocês são o mais puro retrato da falsidade
Desculpa, amor, mas eu prefiro mulher de verdade

Lôra burra
Lôra burra
Lôra burra
Lôra burra

É, o problema não tá no cabelo
Tá na cabeça, não se esqueça
Nem todas são sócias da farmácia (lorácia)

Tem muita lôra burra de cabelo preto e castanho por aí
É lôra burra morena, ruiva, preta, é lôra burra careca
E tem a lôra burra natural também (loraça belzebúrra)
Cada lôra burra é de um jeito, mas todas são iguais
Cê tá me entendendo? Eu gosto é de mulher!

Lôra burra
Lôra burra
Lôra burra
Lôra burra



Credits
Writer(s): Gabriel Contino
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