Indecência Militar
Na porta do local do alistamento militar
Esperando pela hora de entrar (indecência)
De saco cheio, estava eu lá (paciência)
Sem nenhuma mulher pra agarrar e nenhum som pra escutar
E um monte de marmanjo do meu lado eu vi
Então pensei: porra, o que é que eu tô fazendo aqui?
Pergunta sem resposta, e a raiva lá dentro
Foi assim que eu fiz o rap pra passar o tempo
Porque o serviço militar obrigatório é uma indecência
Um ano sem mulher, batendo continência
O serviço militar obrigatório é uma indecência
Um ano sem mulher, batendo continência
Escravidão numa democracia é uma incoerência
Um ano sem mulher, batendo continência
Serviço militar obrigatório é uma indecência
Um ano sem mulher, batendo continência (tô fora)
Um ano sem mulher, só ralando (e o salário...)
Não leve a mal, mas isso é coisa pra otário
Alguns podem até gostar da brincadeira
Mas o serviço só é bom pra quem quer seguir carreira militar
Mas rapá...
Pro Pensador não dá
Servindo o Exército, Marinha, Aeronáutica ou qualquer porra dessa
Num interessa, eu ia ser um infeliz
Ia ficar revoltado como eu nunca quis
Servindo quem montou a ditadura aqui no meu país (é)
Usando farda, lavando o chão
Sem reclamar de nada pra não ser jogado na prisão
(Hum, mas que situação), então
Batendo continência e fazendo flexão
Para os caras que prenderam meu pai
E mataram tantos outros, institucionalizando a repressão
(Não, não, não!)
Agora acorda e concorda com esse refrão
(E por que não?)
Serviço militar obrigatório é uma indecência
Um ano sem mulher, batendo continência
Serviço militar obrigatório é uma indecência
Um ano sem mulher, batendo continência
Escravidão numa democracia é uma incoerência
Um ano sem mulher, batendo continência
Serviço militar obrigatório é uma indecência
Um ano sem mulher, batendo continência (é, é, é)
Nas mãos dos militares muito jovens já morreu
Num quero ser soldado, quem manda em mim sou eu
Isso é o defeito da nossa sociedade
Exijo mais respeito pela minha liberdade
Um ano da minha vida não pode ser gasto assim
Escravizado por quem nunca fez nada de bom por mim
Essa contradição alguém me explique um dia
Serviço obrigatório não combina com democracia
A porta abre e todos entram torcendo pra sobrar
Enquanto isso dá vontade de cantar
Serviço militar obrigatório é uma indecência
Um ano sem mulher, batendo continência (tô fora)
Serviço militar obrigatório é uma indecência
Um ano sem mulher, batendo continência
Escravidão numa democracia (pra quê?) é uma incoerência
Um ano sem mulher, batendo continência (num acredito)
Serviço militar obrigatório é uma indecência
Um ano sem mulher, batendo continência
Olha aí, rapaz, como você fala das nossas instituições democráticas
Ah-ha, instituições o quê?
Ih, eu acho que eu tô doidão, eu vi democráticas (ah, tá!)
Esperando pela hora de entrar (indecência)
De saco cheio, estava eu lá (paciência)
Sem nenhuma mulher pra agarrar e nenhum som pra escutar
E um monte de marmanjo do meu lado eu vi
Então pensei: porra, o que é que eu tô fazendo aqui?
Pergunta sem resposta, e a raiva lá dentro
Foi assim que eu fiz o rap pra passar o tempo
Porque o serviço militar obrigatório é uma indecência
Um ano sem mulher, batendo continência
O serviço militar obrigatório é uma indecência
Um ano sem mulher, batendo continência
Escravidão numa democracia é uma incoerência
Um ano sem mulher, batendo continência
Serviço militar obrigatório é uma indecência
Um ano sem mulher, batendo continência (tô fora)
Um ano sem mulher, só ralando (e o salário...)
Não leve a mal, mas isso é coisa pra otário
Alguns podem até gostar da brincadeira
Mas o serviço só é bom pra quem quer seguir carreira militar
Mas rapá...
Pro Pensador não dá
Servindo o Exército, Marinha, Aeronáutica ou qualquer porra dessa
Num interessa, eu ia ser um infeliz
Ia ficar revoltado como eu nunca quis
Servindo quem montou a ditadura aqui no meu país (é)
Usando farda, lavando o chão
Sem reclamar de nada pra não ser jogado na prisão
(Hum, mas que situação), então
Batendo continência e fazendo flexão
Para os caras que prenderam meu pai
E mataram tantos outros, institucionalizando a repressão
(Não, não, não!)
Agora acorda e concorda com esse refrão
(E por que não?)
Serviço militar obrigatório é uma indecência
Um ano sem mulher, batendo continência
Serviço militar obrigatório é uma indecência
Um ano sem mulher, batendo continência
Escravidão numa democracia é uma incoerência
Um ano sem mulher, batendo continência
Serviço militar obrigatório é uma indecência
Um ano sem mulher, batendo continência (é, é, é)
Nas mãos dos militares muito jovens já morreu
Num quero ser soldado, quem manda em mim sou eu
Isso é o defeito da nossa sociedade
Exijo mais respeito pela minha liberdade
Um ano da minha vida não pode ser gasto assim
Escravizado por quem nunca fez nada de bom por mim
Essa contradição alguém me explique um dia
Serviço obrigatório não combina com democracia
A porta abre e todos entram torcendo pra sobrar
Enquanto isso dá vontade de cantar
Serviço militar obrigatório é uma indecência
Um ano sem mulher, batendo continência (tô fora)
Serviço militar obrigatório é uma indecência
Um ano sem mulher, batendo continência
Escravidão numa democracia (pra quê?) é uma incoerência
Um ano sem mulher, batendo continência (num acredito)
Serviço militar obrigatório é uma indecência
Um ano sem mulher, batendo continência
Olha aí, rapaz, como você fala das nossas instituições democráticas
Ah-ha, instituições o quê?
Ih, eu acho que eu tô doidão, eu vi democráticas (ah, tá!)
Credits
Writer(s): Gabriel O Pensador
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