Rastros

Relato claro de tempo
Na flor do campo gravada
Em lentos passos de vida
Que buscam sombra e aguada

Na procissão sensitiva
Seguindo os olhos sinueiros
Em marcas de casco e terra
Confeições de couro e pelo

Em marcas de casco e terra
Confeições de couro e pelo

Redesenhando seus rumos
Na geografia dos pastos
Ao reimprimir o seu tempo
Vou repisar cada passo

Que a partitura dos ventos
Benzeu em pó é silêncio
Pequeno gesto em instinto
Que puro se faz imenso

Pequeno gesto em instinto
Que puro se faz imenso

E se revela o rastro
Com faces de um campo inteiro
Da mãe que empresta a sombra
Segura pra seu terneiro

Num berro em força de um touro
Há uma vestida em poeira
Estrada aos que sabem a vida
Olhando atrás da porteira

Relato claro de tempo
Na geografia dos pastos
Em marcas de casco é terra
Na flor do campo gravada

Estrada aos que sabem a vida
Olhando atrás da porteira
Confeições de couro e pelo
Que buscam sombra e aguada

Redesenhando seus rumos
Na geografia dos pastos
Ao reprimir o seu tempo
Por repisar cada passo

Que a partitura dos ventos
Benzeu em pó é silêncio
Pequeno gesto em instinto
Que puro se faz imenso

Pequeno gesto em instinto
Que puro se faz imenso

E se revela o rastro
Com faces de um campo inteiro
Da mãe que empresta a sombra
Segura pra seu terneiro

Num berro em força de um touro
Há uma vestida em poeira
Estrada aos que sabem a vida
Olhando atrás da porteira



Credits
Writer(s): Adriano Silva Alves, Arthur Leal
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