Por Campos e Galpões

Campeiro que desperta ouvindo os galos
Cantando nos canhos bem antes do dia
Conserva teu sonho domando esperança
Engraxando a trança da tua alegria

Não deixei teus pingos rumarem caminhos
Que saiam do pago e não retornem mais
Mesmo que as estradas sirvam pra voltar
A gente se perde, não volta jamais

Mesmo que as estradas sirvam pra voltar
A gente se perde, não volta jamais

A alma tem coisas que inventa distâncias
E sem as auroras a razão é cega
Não voltam os tempos que ficam pra trás
E um sonho nos dão o que a vida nos nega

A alma tem coisas que inventa distâncias
E sem as auroras a razão é cega
Não voltam os tempos que ficam pra trás
E um sonho nos dão o que a vida nos nega

Não ouve os que mentem e roubam bandeiras
Os sóis e clareiras são feitos por nós
Conserva teu jeito de humilde campeiro
O mesmo que herdamos de nossos avós

Sustenta teus dias pisando serenos
Natural e ameno aos que sabem pisar
Asfalto não servem em ruas calçada
Bombacha suada só tem um lugar

Asfalto não servem em ruas calçada
Bombacha suada só tem um lugar

Cuida do teu rancho por pobre que seja
Que Deus te projeta e guarde por nós
Resvalam o buçal dessas más intenções
Por campo e galpões nos falam a voz

Cuida do teu rancho por pobre que seja
Que Deus te projeta e guarde por nós
Resvalam o buçal dessas más intenções
Por campo e galpões nos falam a voz

Resvalam o buçal destas más intenções
Por campo e galpões nos falam a voz



Credits
Writer(s): Edilberto Bérgamo, Eron Vaz Matos, Jari Terres
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