Ludovico
E eu de novo tô fazendo isso, trazendo o vício
Tá sendo o ofício: aceitar o que é difícil
Mas eu vou no jogo batendo nisso, atendo o comício
Atento ao suplício, pra acertar tipo um míssil
Vem de dentro, e eu vivendo vincendo
Dizendo que fui vendo que eu sendo eu mesmo sempre é um erro obsceno
Aquecendo quem tentou me ver no chão debatendo
Mas tô crendo que tô curado, agora não mais me prendo
Eu tava pra me transformar um robô
Alguém chegou e roubou todo o meu sono
Arrombou a porta e me dopou, nem se importou
Com o monstro que a pouco criou
Eu via tudo em slow-mo, ouvia nem um som no ouvido
Só um sopro é tudo que me sobrou
Minha língua dobrou, no estômago um soco
Quase fiquei louco, então voltei no jogo
Disseram que eu não sou de verdade
Que eu não tive idade pra vir ativo na atividade
Mas sem intimidade; e eles com dívida de vida, divina
E adivinha se eu tinha uma culpa que não era minha
Enxergando o mundo com uma lente que não cabia
Andando com pernas que dizem que o lado do mal caminham
Só que agora, em resposta, ninguém encosta a mão com a minha
Decomposta a minha mente, que até dentro de um vão caía
Tudo num tratamento de choque
Que revira meu estômago e trata o medo com enfoque
Olhe pra minha mão e veja: tá tremendo de TOC
E geral num raio de km tá temendo de morte...?
E antes que eu faça algo e soe como precipitação
Eu venho aqui pra deixar claro: eu percebi a atração
Que cês têm em me observar com tom de precificação
Só que meu valor já pode prescindir com a ação
Porque nos versos sempre o peso é a indicação
De que não tá tudo bem, é premeditação
Já que eu ando percebendo que não sirvo pra meditação
E alguns veêm meu caminho indo pra medicação
E eu já quase no estágio de abdicação
Já faz um tempo que tô vendo, minhas rimas dicas são
Com uma voz de dentro me dizendo "DoulgH, fica são"
E desde então eu tento vir no máximo em dedicação
Me sinto próximo do fim dos tempos
Eu tô vindo tendo um pressentimento estranho, ouvindo o vento
Soprar na direção contrária, e eu divido o medo
Somente comigo mesmo, e esse é o meu conflito inteiro
Eu vi num templo um falso pastor bendito tendo
Outra crise de mitomania, as ovelhas ficam vendo
Não sou bem-vindo, e eu tendo a não ser mais reconhecido
Se eu voltar a ser um espelho, esse é meu conflito inteiro
Tá sendo o ofício: aceitar o que é difícil
Mas eu vou no jogo batendo nisso, atendo o comício
Atento ao suplício, pra acertar tipo um míssil
Vem de dentro, e eu vivendo vincendo
Dizendo que fui vendo que eu sendo eu mesmo sempre é um erro obsceno
Aquecendo quem tentou me ver no chão debatendo
Mas tô crendo que tô curado, agora não mais me prendo
Eu tava pra me transformar um robô
Alguém chegou e roubou todo o meu sono
Arrombou a porta e me dopou, nem se importou
Com o monstro que a pouco criou
Eu via tudo em slow-mo, ouvia nem um som no ouvido
Só um sopro é tudo que me sobrou
Minha língua dobrou, no estômago um soco
Quase fiquei louco, então voltei no jogo
Disseram que eu não sou de verdade
Que eu não tive idade pra vir ativo na atividade
Mas sem intimidade; e eles com dívida de vida, divina
E adivinha se eu tinha uma culpa que não era minha
Enxergando o mundo com uma lente que não cabia
Andando com pernas que dizem que o lado do mal caminham
Só que agora, em resposta, ninguém encosta a mão com a minha
Decomposta a minha mente, que até dentro de um vão caía
Tudo num tratamento de choque
Que revira meu estômago e trata o medo com enfoque
Olhe pra minha mão e veja: tá tremendo de TOC
E geral num raio de km tá temendo de morte...?
E antes que eu faça algo e soe como precipitação
Eu venho aqui pra deixar claro: eu percebi a atração
Que cês têm em me observar com tom de precificação
Só que meu valor já pode prescindir com a ação
Porque nos versos sempre o peso é a indicação
De que não tá tudo bem, é premeditação
Já que eu ando percebendo que não sirvo pra meditação
E alguns veêm meu caminho indo pra medicação
E eu já quase no estágio de abdicação
Já faz um tempo que tô vendo, minhas rimas dicas são
Com uma voz de dentro me dizendo "DoulgH, fica são"
E desde então eu tento vir no máximo em dedicação
Me sinto próximo do fim dos tempos
Eu tô vindo tendo um pressentimento estranho, ouvindo o vento
Soprar na direção contrária, e eu divido o medo
Somente comigo mesmo, e esse é o meu conflito inteiro
Eu vi num templo um falso pastor bendito tendo
Outra crise de mitomania, as ovelhas ficam vendo
Não sou bem-vindo, e eu tendo a não ser mais reconhecido
Se eu voltar a ser um espelho, esse é meu conflito inteiro
Credits
Writer(s): Douglas, Henrique
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