Vale da Estranheza
Constantemente eu penso em desistir daqui
Largar disso aqui, fugir daqui
Ir pra longe daqui, sumir daqui, não voltar aqui
Me livrar daqui, vazar daqui, implodir isso aqui
Será que eu consigo mesmo ou tô preso aqui?
Vou sem aviso prévio, bilhete ou carta de despedida
Mas nem sei pra onde correr, minha mente aqui tá dividida
Sem previsão pra eu quitar da minha dívida de vida
Porque aqui tem gente que acha a desgraça divertida
E cada vez mais que eu encaro o abismo eu vejo que sim
Ele se transformou em algo familiar pra mim
Camaleão da escuridão me puxando pro fim
Já vejo um rosto no vazio, e eu não era assim
E eu tentando fazer com que o caos não se espalhe
Procurei por ajuda, mas só achei quem me atrapalhe
Nem sei o que mudou, que minha intuição não falhe
Tudo soa tão normal porque o mal está nos detalhes
Eu perdi algo nesse processo, me sinto possesso
Me lembro enquanto professo que o pior vem em excesso
É natural, e eu sou péssimo de mentir, eu confesso
Os meus pecados pra quem mais peca, é assim que eu regresso
Então caí numa armadilha de uma matilha de lobos
E vi que o mal tinha uma cartilha pra me deixar louco
Relevei demais e deixei acabar assim
Tentei me purificar, mas acabei imerso num lodo
De onde vem tanta raiva, angústia, ódio e afins?
É algo que eu sinto mesmo ou que implantaram em mim?
Eu nem sei dizer quais os motivos pra eu 'tá assim
Já tentei mudar, mas há algum tempo não tô mais afim
Eu me sinto com um mal pressentimento
Como se eu tivesse tomado a decisão errada, só por sentimento
Como se eu fosse julgado aqui só por sentir menos...?
E eu nem sei se me encaixo mesmo no procedimento
Que querem que eu me submeta à todo custo, juram que é justo
Que eu me ofusco e o jeito que eu ajo é confuso
Me assusto, fico desnorteado, como se pisoteado
Por uma multidão de um jeito bruto
Como se fosse um insulto eu ser um ponto de divergência
Nesse mundo enxuto; isso é imundo, eu chuto
Pro lado qualquer tentativa de benevolência
De quem só quer me ver puto, cansei de ceder, eu juro
Falta algo pra isso tudo soar natural
Uma lacuna ou mesmo um vazio existencial
Nessa altura eu já nem sei mais o que é o "normal"
O que consideram como certo e o que é imoral
Processo maquinal, não vi se alguém voltou
É uma dose matinal de produzir rancor
E no final não enxergo cor, mundo cinza-fábrica
Onde vocês veêm pessoas, só vejo robôs
Largar disso aqui, fugir daqui
Ir pra longe daqui, sumir daqui, não voltar aqui
Me livrar daqui, vazar daqui, implodir isso aqui
Será que eu consigo mesmo ou tô preso aqui?
Vou sem aviso prévio, bilhete ou carta de despedida
Mas nem sei pra onde correr, minha mente aqui tá dividida
Sem previsão pra eu quitar da minha dívida de vida
Porque aqui tem gente que acha a desgraça divertida
E cada vez mais que eu encaro o abismo eu vejo que sim
Ele se transformou em algo familiar pra mim
Camaleão da escuridão me puxando pro fim
Já vejo um rosto no vazio, e eu não era assim
E eu tentando fazer com que o caos não se espalhe
Procurei por ajuda, mas só achei quem me atrapalhe
Nem sei o que mudou, que minha intuição não falhe
Tudo soa tão normal porque o mal está nos detalhes
Eu perdi algo nesse processo, me sinto possesso
Me lembro enquanto professo que o pior vem em excesso
É natural, e eu sou péssimo de mentir, eu confesso
Os meus pecados pra quem mais peca, é assim que eu regresso
Então caí numa armadilha de uma matilha de lobos
E vi que o mal tinha uma cartilha pra me deixar louco
Relevei demais e deixei acabar assim
Tentei me purificar, mas acabei imerso num lodo
De onde vem tanta raiva, angústia, ódio e afins?
É algo que eu sinto mesmo ou que implantaram em mim?
Eu nem sei dizer quais os motivos pra eu 'tá assim
Já tentei mudar, mas há algum tempo não tô mais afim
Eu me sinto com um mal pressentimento
Como se eu tivesse tomado a decisão errada, só por sentimento
Como se eu fosse julgado aqui só por sentir menos...?
E eu nem sei se me encaixo mesmo no procedimento
Que querem que eu me submeta à todo custo, juram que é justo
Que eu me ofusco e o jeito que eu ajo é confuso
Me assusto, fico desnorteado, como se pisoteado
Por uma multidão de um jeito bruto
Como se fosse um insulto eu ser um ponto de divergência
Nesse mundo enxuto; isso é imundo, eu chuto
Pro lado qualquer tentativa de benevolência
De quem só quer me ver puto, cansei de ceder, eu juro
Falta algo pra isso tudo soar natural
Uma lacuna ou mesmo um vazio existencial
Nessa altura eu já nem sei mais o que é o "normal"
O que consideram como certo e o que é imoral
Processo maquinal, não vi se alguém voltou
É uma dose matinal de produzir rancor
E no final não enxergo cor, mundo cinza-fábrica
Onde vocês veêm pessoas, só vejo robôs
Credits
Writer(s): Douglas, Henrique
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