Inércia
Talvez seja minha versão de Inertia
Sentir que estou imóvel nessa pressa
Por favor, mostra-me os louros
Se fores tu apontar talvez veja melhor
Não é que não credite os meus méritos
Ou talvez seja verdade e seja cético
A dar valor, a ver compor
Uma imagem maculada mas não inferior
Repito conquistas tipo um mantra
Perfura as minhas têmporas, nirvana
Moldo o meu ego na repetição
Componho um credo em cada canção
O meu pensamento como águas paradas
Slalom sem tocar nas margens
Rasgo sempre a página
Dou passos largos nesta máxima
Danço só com a estática
Valsa ao cair das lágrimas
O meu pensamento como águas paradas
Slalom sem tocar nas margens
Rasgo sempre a página
Dou passos largos nesta máxima
Danço só com a estática
Valsa ao cair das lágrimas
O meu pensamento como águas paradas
Slalom sem tocar nas margens
Rasgo sempre a página
Dou passos largos nesta máxima
Danço só com a estática
Valsa ao cair das lágrimas
Vejo a dor no espelho
Mais uma noite em branco e já madruga
Ando um pouco estranho
Poucos "tenho"
Muitos "tenho de"
Mas sei qu'o rumo é para a fuga
Quase doido varrido
A ver a depressão que com dor varri
Para o canto da sala até eu ser o canto das duas
Mais morto que a expressão que em mim figura
Ego com queimaduras
Já não tenho espaço
Na minha rua
Saudade em mim actua
Se a vir é barafunda
Inerte
Inércia é não parar na curva
Quando a gravidade actua
A colmatar a dúvida
Sem ver a cura
Espanto público
Com o
Mantra estapafúrdio
& Ainda nem fiz nada
O barco afunda em parafuso
Quando a vida encalha
O meu pensamento como águas paradas
Slalom sem tocar nas margens
Rasgo sempre a página
Dou passos largos nesta máxima
Danço só com a estática
Valsa ao cair das lágrimas
O meu pensamento como águas paradas
Slalom sem tocar nas margens
Rasgo sempre a página
Dou passos largos nesta máxima
Danço só com a estática
Valsa ao cair das lágrimas
O meu pensamento como águas paradas
Slalom sem tocar nas margens
Rasgo sempre a página
Dou passos largos nesta máxima
Danço só com a estática
Valsa ao cair das lágrimas
Sentir que estou imóvel nessa pressa
Por favor, mostra-me os louros
Se fores tu apontar talvez veja melhor
Não é que não credite os meus méritos
Ou talvez seja verdade e seja cético
A dar valor, a ver compor
Uma imagem maculada mas não inferior
Repito conquistas tipo um mantra
Perfura as minhas têmporas, nirvana
Moldo o meu ego na repetição
Componho um credo em cada canção
O meu pensamento como águas paradas
Slalom sem tocar nas margens
Rasgo sempre a página
Dou passos largos nesta máxima
Danço só com a estática
Valsa ao cair das lágrimas
O meu pensamento como águas paradas
Slalom sem tocar nas margens
Rasgo sempre a página
Dou passos largos nesta máxima
Danço só com a estática
Valsa ao cair das lágrimas
O meu pensamento como águas paradas
Slalom sem tocar nas margens
Rasgo sempre a página
Dou passos largos nesta máxima
Danço só com a estática
Valsa ao cair das lágrimas
Vejo a dor no espelho
Mais uma noite em branco e já madruga
Ando um pouco estranho
Poucos "tenho"
Muitos "tenho de"
Mas sei qu'o rumo é para a fuga
Quase doido varrido
A ver a depressão que com dor varri
Para o canto da sala até eu ser o canto das duas
Mais morto que a expressão que em mim figura
Ego com queimaduras
Já não tenho espaço
Na minha rua
Saudade em mim actua
Se a vir é barafunda
Inerte
Inércia é não parar na curva
Quando a gravidade actua
A colmatar a dúvida
Sem ver a cura
Espanto público
Com o
Mantra estapafúrdio
& Ainda nem fiz nada
O barco afunda em parafuso
Quando a vida encalha
O meu pensamento como águas paradas
Slalom sem tocar nas margens
Rasgo sempre a página
Dou passos largos nesta máxima
Danço só com a estática
Valsa ao cair das lágrimas
O meu pensamento como águas paradas
Slalom sem tocar nas margens
Rasgo sempre a página
Dou passos largos nesta máxima
Danço só com a estática
Valsa ao cair das lágrimas
O meu pensamento como águas paradas
Slalom sem tocar nas margens
Rasgo sempre a página
Dou passos largos nesta máxima
Danço só com a estática
Valsa ao cair das lágrimas
Credits
Writer(s): Carlos Alves, Helder Sousa, Hugo Oliveira
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