Outono
Encosto mais um pouco ao parapeito
Sinto o vento frio no meu vertigo
Não quis o teu braço mas aceito
Sabe sempre bem teu securismo
Só peço que me orientes no meu eixo
Mostres que está tudo bem comigo
Relembres de tudo aquilo que foi feito
E este é só mais um dos meus declives
Dá-me um pouco do teu calor mãe
Faz-me entender que sou o mesmo que sempre fui e serei
Que quando todo o meu tremor vem
Mantive o meu terreno e nem por isso abalei
Pai tu sabes bem aquilo de que sou feito
Mas peço se puderes que me cubras nesse tecto
Só por um minuto, sê porto seguro, diz-me que eu não mudo
E que no teu mundo me vês forte e não receias que eu quebre
Flutuas, eu peso
Carrego a minha cruz no teu Eden
Flutuas, eu peso
Carrego a minha cruz no teu Eden
Medo toca e foge, tu brincas eu perco
Dá-me o teu sossego
Por um tempo, só para ser eu
Vejo folhas cairem-me aos pés
Somam-se conquistas, mas o ego não as mede
Só decresce e sem ter pressa, cada fall, é sempre nessa
Temporada que as minhas pétalas flutuam e se perdem nessa queda
Que eu admiro, não rejeito
Há beleza nos processos que eu passei
Cada dia mais conheço os meus receios
Faço turismo pelos medos que eu anseio
Não vendo optimismo do vazio
Mas vou vendo que há algum brio
Nao me sento com a miséria, ou companhia desse estilo
Aprendi que o meu registo
É ser frágil com o que vivo
Mostro aquilo que me inflige
E é com isso que eu resisto
Será assim que me regro na vida
Haverá sempre em mim uma nova investida
Uma brisa que lembre os tempos de alegria
E se a neblina me turvar a vista?
Eu verei claro
Eu saberei ver-me claro
Eu verei claro
Eu saberei ver-me claro
Flutuas, eu peso
Carrego a minha cruz no teu Eden
Flutuas, eu peso
Carrego a minha cruz no teu Eden
Medo toca e foge, tu brincas eu perco
Dá-me o teu sossego
Por um tempo, só para ser eu
Sinto o vento frio no meu vertigo
Não quis o teu braço mas aceito
Sabe sempre bem teu securismo
Só peço que me orientes no meu eixo
Mostres que está tudo bem comigo
Relembres de tudo aquilo que foi feito
E este é só mais um dos meus declives
Dá-me um pouco do teu calor mãe
Faz-me entender que sou o mesmo que sempre fui e serei
Que quando todo o meu tremor vem
Mantive o meu terreno e nem por isso abalei
Pai tu sabes bem aquilo de que sou feito
Mas peço se puderes que me cubras nesse tecto
Só por um minuto, sê porto seguro, diz-me que eu não mudo
E que no teu mundo me vês forte e não receias que eu quebre
Flutuas, eu peso
Carrego a minha cruz no teu Eden
Flutuas, eu peso
Carrego a minha cruz no teu Eden
Medo toca e foge, tu brincas eu perco
Dá-me o teu sossego
Por um tempo, só para ser eu
Vejo folhas cairem-me aos pés
Somam-se conquistas, mas o ego não as mede
Só decresce e sem ter pressa, cada fall, é sempre nessa
Temporada que as minhas pétalas flutuam e se perdem nessa queda
Que eu admiro, não rejeito
Há beleza nos processos que eu passei
Cada dia mais conheço os meus receios
Faço turismo pelos medos que eu anseio
Não vendo optimismo do vazio
Mas vou vendo que há algum brio
Nao me sento com a miséria, ou companhia desse estilo
Aprendi que o meu registo
É ser frágil com o que vivo
Mostro aquilo que me inflige
E é com isso que eu resisto
Será assim que me regro na vida
Haverá sempre em mim uma nova investida
Uma brisa que lembre os tempos de alegria
E se a neblina me turvar a vista?
Eu verei claro
Eu saberei ver-me claro
Eu verei claro
Eu saberei ver-me claro
Flutuas, eu peso
Carrego a minha cruz no teu Eden
Flutuas, eu peso
Carrego a minha cruz no teu Eden
Medo toca e foge, tu brincas eu perco
Dá-me o teu sossego
Por um tempo, só para ser eu
Credits
Writer(s): Carlos Alves, Hugo Oliveira
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