Desmagnetismo
Problemas são tão cíclicos
Mais do mesmo, não idênticos, e afastados
Por não saber decifrar os teus indícios
És indiferente aos meus suplicios
Aprendeste a adivinhar
Que no final de dias longos
Só há espaço para os meus vícios
Finges aceitar, mas vejo esfumaçar
Os teus contornos mudarem em mutação
Inevitável afastares, não posso condenar
Para lá dos teus ombros a minha solidão
O meu optimismo também seca
Como folhas de um outono
Que tu calhas em pisar sem teres intenção
No meu pulso também pesa
Nem imaginas, eu suponho
A angustia em esperar a nossa divisão
À distância o sol se põe
Dois planetas em silêncio
Sem saberem da importância na constelação
Vais e foges para outro cosmos
Fico a sós na escuridão
Cedemos ao desmagnetismo
Somos pedras afastadas
A rolarem por um rio
A afundarem sempre sós no seu caminho
Cedemos ao desmagnetismo
Somos pedras afastadas
A rolarem por um rio
A afundarem sempre sós no seu caminho
Cedemos ao desmagnetismo
Somos pedras afastadas
A rolarem por um rio
A afundarem sempre sós no seu caminho
Cedemos ao desmagnetismo
Somos pedras afastadas
A rolarem por um rio
A afundarem sempre sós no seu caminho
É esse encanto que ainda me assedia
Tou no meu canto a ver te sair desfocada
Dormente como anestesia
Aguardar que a madrugada
Vire um dia a dia
Ouvi cantar a cotovia e em que nessa melodia
Me seduzes como grooves
Esta noite em os dois dançamos juntos
Apaixonados naquele club
Como um tema de Carrie Lucas
Onde só havia silêncio nasceram mais perguntas
Estás a guardar disputas
Enquanto me desculpas
As nossas mãos estão juntas
Mas já não são mais próximas
Enquanto os corpos suam
Somam se mais derrotas
E quanto mais flutuam
Mais nadamos de costas
Foi a isto que chamamos de magnetismo
Pensar que fiz de tudo
Mas nunca mais fui o mesmo
Nem aqui consegui um paralelismo
Entre deixar te ir
E ficar com aquele momento
Cedemos ao desmagnetismo
Somos pedras afastadas
A rolarem por um rio
A afundarem sempre sós no seu caminho
Cedemos ao desmagnetismo
Somos pedras afastadas
A rolarem por um rio
A afundarem sempre sós no seu caminho
Cedemos ao desmagnetismo
Somos pedras afastadas
A rolarem por um rio
A afundarem sempre sós no seu caminho
Cedemos ao desmagnetismo
Somos pedras afastadas
A rolarem por um rio
A afundarem sempre sós no seu caminho
Mais do mesmo, não idênticos, e afastados
Por não saber decifrar os teus indícios
És indiferente aos meus suplicios
Aprendeste a adivinhar
Que no final de dias longos
Só há espaço para os meus vícios
Finges aceitar, mas vejo esfumaçar
Os teus contornos mudarem em mutação
Inevitável afastares, não posso condenar
Para lá dos teus ombros a minha solidão
O meu optimismo também seca
Como folhas de um outono
Que tu calhas em pisar sem teres intenção
No meu pulso também pesa
Nem imaginas, eu suponho
A angustia em esperar a nossa divisão
À distância o sol se põe
Dois planetas em silêncio
Sem saberem da importância na constelação
Vais e foges para outro cosmos
Fico a sós na escuridão
Cedemos ao desmagnetismo
Somos pedras afastadas
A rolarem por um rio
A afundarem sempre sós no seu caminho
Cedemos ao desmagnetismo
Somos pedras afastadas
A rolarem por um rio
A afundarem sempre sós no seu caminho
Cedemos ao desmagnetismo
Somos pedras afastadas
A rolarem por um rio
A afundarem sempre sós no seu caminho
Cedemos ao desmagnetismo
Somos pedras afastadas
A rolarem por um rio
A afundarem sempre sós no seu caminho
É esse encanto que ainda me assedia
Tou no meu canto a ver te sair desfocada
Dormente como anestesia
Aguardar que a madrugada
Vire um dia a dia
Ouvi cantar a cotovia e em que nessa melodia
Me seduzes como grooves
Esta noite em os dois dançamos juntos
Apaixonados naquele club
Como um tema de Carrie Lucas
Onde só havia silêncio nasceram mais perguntas
Estás a guardar disputas
Enquanto me desculpas
As nossas mãos estão juntas
Mas já não são mais próximas
Enquanto os corpos suam
Somam se mais derrotas
E quanto mais flutuam
Mais nadamos de costas
Foi a isto que chamamos de magnetismo
Pensar que fiz de tudo
Mas nunca mais fui o mesmo
Nem aqui consegui um paralelismo
Entre deixar te ir
E ficar com aquele momento
Cedemos ao desmagnetismo
Somos pedras afastadas
A rolarem por um rio
A afundarem sempre sós no seu caminho
Cedemos ao desmagnetismo
Somos pedras afastadas
A rolarem por um rio
A afundarem sempre sós no seu caminho
Cedemos ao desmagnetismo
Somos pedras afastadas
A rolarem por um rio
A afundarem sempre sós no seu caminho
Cedemos ao desmagnetismo
Somos pedras afastadas
A rolarem por um rio
A afundarem sempre sós no seu caminho
Credits
Writer(s): Carlos Alves, Filipa Rocha, Hugo Oliveira
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