Lado a Lado
Eu sou assim desse jeito
Conservo a alma serena
Tronco de angico e aroeira
Banhado, grota e trevado
O céu azul refletido
No açude grande da frente
Ressaca de alguma enchente
Metida num paconal
Meu verso junto comigo
Nasceu em silêncio grande
Necessidade da alma
De exprimir argumentos
De definir o que penso
Na condição de habitante
Do imenso pampa intrigante
Com o sotaque dos ventos
Do imenso pampa intrigante
Com o sotaque dos ventos
Palavra cheia de terras
Sem arames ou porteira
Expressão esperançosa
De um verde depois da seca
Pés descalços de cercado
Nas preces da lavração
Nas arenas cutucando
Paciência de redomão
Nas arenas cutucando
Paciência de redomão
Andamos juntos os dois
Na lavra da indentidade
Entre tropas e estâncias
Misturados aos redomões
Sob o pouso dos galpões
A fina dos deliguela
Com o crisma verde e amarela
E as bençãos que vem do chão
Por isso tem coração
O verso que anda comigo
Vertente que justifico
Com ressonância ancestral
É filho de um manancial
Que brota em cada consciência
De que o homem é consequência
Da terra que o batizou
De que o homem é consequência
Da terra que o batizou
Palavra cheia de terras
Sem arames ou porteira
Expressão esperançosa
De um verde depois da seca
Pés descalços de cercado
Nas preces da lavração
Nas arenas cutucando
Paciência de redomão
Nas arenas cutucando
Paciência de redomão
Nas arenas cutucando
Paciência de redomão
Conservo a alma serena
Tronco de angico e aroeira
Banhado, grota e trevado
O céu azul refletido
No açude grande da frente
Ressaca de alguma enchente
Metida num paconal
Meu verso junto comigo
Nasceu em silêncio grande
Necessidade da alma
De exprimir argumentos
De definir o que penso
Na condição de habitante
Do imenso pampa intrigante
Com o sotaque dos ventos
Do imenso pampa intrigante
Com o sotaque dos ventos
Palavra cheia de terras
Sem arames ou porteira
Expressão esperançosa
De um verde depois da seca
Pés descalços de cercado
Nas preces da lavração
Nas arenas cutucando
Paciência de redomão
Nas arenas cutucando
Paciência de redomão
Andamos juntos os dois
Na lavra da indentidade
Entre tropas e estâncias
Misturados aos redomões
Sob o pouso dos galpões
A fina dos deliguela
Com o crisma verde e amarela
E as bençãos que vem do chão
Por isso tem coração
O verso que anda comigo
Vertente que justifico
Com ressonância ancestral
É filho de um manancial
Que brota em cada consciência
De que o homem é consequência
Da terra que o batizou
De que o homem é consequência
Da terra que o batizou
Palavra cheia de terras
Sem arames ou porteira
Expressão esperançosa
De um verde depois da seca
Pés descalços de cercado
Nas preces da lavração
Nas arenas cutucando
Paciência de redomão
Nas arenas cutucando
Paciência de redomão
Nas arenas cutucando
Paciência de redomão
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