Ressaca.7 - Tudo que já nadei
Mais uma vez
Foram os detalhes que me salvaram
Mas não quero me impressionar
Ambígua
Gosto de elogiar o mar em voz alta
Mar, seu maravilhoso!
Quem estiver perto se assusta
Ou se contagia
Maluca ou musa
Não se decidem porque eu também não me
Apesar disso, por conta da França
Acabo confundindo minha sexualidade no mar
No ar, na terra, canta, Brasil
Se o mar for mulher, la mer
Tô falando errado
Tô chamando de maravilhoso
E era pra ser maravilhosa
Lindo e trigueiro
Aqui o mar é homem
E calhou de eu também gostar de homem
Deu também, azar ou sorte?
Sento na areia, abro a perna
E deixo a onda vir
Não é tão forte, mas acaba sendo
Porque tudo é pura invenção
Morar longe do mar é...
Mas o mar me sequestra tanto
Que realmente preciso
Me afastar um pouco dele
Senão fica só ele
Reina ele, soberano ele
Apenas ele, para sempre ele
Mar, seu gostoso
25 de junho
Pro trose
Fui ao Grumari enlouquecer um pouco
É raro enlouquecer na cidade, evito
Não faz sentido
Amigo envelhecia no dia, resolvemos ir
Resolvemos enlouquecer
Mar magnânimo, pleno inverno
Encostamos numa pedra
Para brincar de lagarto
Do nada, meninos que estavam na praia
Com seus 8 anos resolvem me dar conchas
Não pedi nem nada, chegaram aos poucos
Pra você, essa concha
Cena forte e curiosa, fiquei muito muda
Gustavo, de 7 anos
Perguntou se eu estava indo embora
Quando me viu caminhando em direção à canga
Disse que não, ao que ele respondeu
Eu gostei muito de você
E me deu um abraço
Por livre e espontânea vontade
Uma cena de ternura máxima
Quando se espera que meninos dessa idade
Estejam jogando areia um na cara do outro
E rindo cruelmente e testando
Seus limites falocentriquinhos
Arthur catatônico ao meu lado
E eu não sabendo lidar com carinho espontâneo
Praia com criança
Conhecida ou desconhecida, faz muito sentido
Não guardei as conchas
Expliquei que alguns presentes
Devem permanecer no local de origem
Entenderam, riram e saíram correndo pela praia
Na volta, no carro, Arthur sugeriu
Que eles devem ter visto minha Iemanjá
Gargalhei
Segundos antes de dormir
Concordei
Cabum
Toda hora, um susto interno
Meu cabelo ficando preso na montanha-russa
E meu couro cabeludo ficando exposto
Toda hora uma espécie de contração
Às vezes chego a suspirar
Um homem que me empurra
Segundos antes de um metrô passar
Foram os detalhes que me salvaram
Mas não quero me impressionar
Ambígua
Gosto de elogiar o mar em voz alta
Mar, seu maravilhoso!
Quem estiver perto se assusta
Ou se contagia
Maluca ou musa
Não se decidem porque eu também não me
Apesar disso, por conta da França
Acabo confundindo minha sexualidade no mar
No ar, na terra, canta, Brasil
Se o mar for mulher, la mer
Tô falando errado
Tô chamando de maravilhoso
E era pra ser maravilhosa
Lindo e trigueiro
Aqui o mar é homem
E calhou de eu também gostar de homem
Deu também, azar ou sorte?
Sento na areia, abro a perna
E deixo a onda vir
Não é tão forte, mas acaba sendo
Porque tudo é pura invenção
Morar longe do mar é...
Mas o mar me sequestra tanto
Que realmente preciso
Me afastar um pouco dele
Senão fica só ele
Reina ele, soberano ele
Apenas ele, para sempre ele
Mar, seu gostoso
25 de junho
Pro trose
Fui ao Grumari enlouquecer um pouco
É raro enlouquecer na cidade, evito
Não faz sentido
Amigo envelhecia no dia, resolvemos ir
Resolvemos enlouquecer
Mar magnânimo, pleno inverno
Encostamos numa pedra
Para brincar de lagarto
Do nada, meninos que estavam na praia
Com seus 8 anos resolvem me dar conchas
Não pedi nem nada, chegaram aos poucos
Pra você, essa concha
Cena forte e curiosa, fiquei muito muda
Gustavo, de 7 anos
Perguntou se eu estava indo embora
Quando me viu caminhando em direção à canga
Disse que não, ao que ele respondeu
Eu gostei muito de você
E me deu um abraço
Por livre e espontânea vontade
Uma cena de ternura máxima
Quando se espera que meninos dessa idade
Estejam jogando areia um na cara do outro
E rindo cruelmente e testando
Seus limites falocentriquinhos
Arthur catatônico ao meu lado
E eu não sabendo lidar com carinho espontâneo
Praia com criança
Conhecida ou desconhecida, faz muito sentido
Não guardei as conchas
Expliquei que alguns presentes
Devem permanecer no local de origem
Entenderam, riram e saíram correndo pela praia
Na volta, no carro, Arthur sugeriu
Que eles devem ter visto minha Iemanjá
Gargalhei
Segundos antes de dormir
Concordei
Cabum
Toda hora, um susto interno
Meu cabelo ficando preso na montanha-russa
E meu couro cabeludo ficando exposto
Toda hora uma espécie de contração
Às vezes chego a suspirar
Um homem que me empurra
Segundos antes de um metrô passar
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